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30 dias Lisboa / Madrid / Barcelona / Nice / Mônaco / Saint Tropez / Roma / Mykonos / Atenas / Praga


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Bom, pessoal, aqui está o meu relato. Passei 30 dias viajando pelos destinos citados no título do tópico.

 

Tive sorte em todos os albergues. Super bem localizados e limpos. Em quase todos havia Internet gratuita. Falo de PCs disponíveis. Só sentar e usar.

 

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que me ajudaram com dicas e informações. E também peço desculpas por só agora postar o relato, já que só agora tive um tempinho para concluí-lo.

 

Desde já me coloco à disposição para tirar quaisquer dúvidas. O que eu puder ajudar, é só perguntar.

 

O Ed, uma amigo meu, resolveu ir praticamente 3 semanas antes da partida... foi uma correria!!!! Mas ele fez um bom negócio, pegou a passagem da Qatar para Madrid. Ficará 30 horas em trânsito, mas pagou US$534.

 

Marcamos de nos encontrar em frente à loja da Vodafone no aeroporto de Lisboa. Ele vai chegar pela Qatar Airways em Madrid no dia anterior e vai cedo pra Lisboa de avião pela EasyJet. Chegará umas 2 horas depois de mim. Como vou passar pela imigração, acho q vou esperar pouco por ele. Olhei o mapa do aeroporto na Net e vi que a loja da Vodafone era um bom lugar para nos encontrarmos... vamos ver. rsrsrs

 

O Ed passou tranquilamente pela imigração espanhola.

 

A viagem é referente a este roteiro: http://www.mochileiros.com/roteiro-um-pouco-diferente-30-dias-t37797.html

 

1º dia - Lisboa

Cheguei em Lisboa e pensei que fariam menos perguntas. A moça da imigraçao quis ver documentos, cartões de crédito, comprovantes de hospedagem e ainda perguntou quanto em dinheiro eu tinha.

 

Encontrei com o Ed de uma maneira inusitada. Eu estava escovando os dentes no banheiro e quando assusto, ele entra lá! rsrsrsrs Nem precisou irmos à loja da Vodafone.

Pegamos o ônibus 745 no aeroporto e descemos na Praça Rossio (ou Praça D. Pedro IV). Comemos no café Casa Brasileira. Fica numa rua que sai da praça, bem perto dela. Tiramos algumas fotos na praça e fomos para o albergue. Ficamos no Oasis Backpackers. É um ótimo albergue. Aliás, tive sorte com todos os albergues onde fiquei hospedado. Apenas o de Nice que é mais ou menos. Para chegar lá, tivemos que subir algumas ruas, inclusive passando pelo café A Brasileira, onde Fernando Pessoa costumava frequentar. Fizemos o checkin, deixamos as mochilas e fomos andar.

 

Fomos para o Castelo de São Jorge. Pegamos o bonde 28 (se não me engano) e paramos bem perto. O castelo é bem legal e tem uma vista maravilhosa. Tínhamos que agilizar a visita, pois ia ter jogo do Brasil contra a Holanda. Quando íamos entrar no bonde de volta, um segurança (ou policial, não deu para identificar) catou uma mulher que entrava no bonde e não a deixou entrar. Ela gritava que pagaria a passagem, etc. Não entendi direito, mas perguntamos depois ao motorista e ele disse que era uma batedora de carteiras.

 

Escolhermos um bar no Bairro Alto e assistimos ao jogo... sem comentários.

 

À noite, haveria um pub crawl no albergue, mas nos desencontramos da galera. Sendo assim, fomos andar pelos bares do Bairro Alto. Muito animado, mas fica uma galera oferecendo drogas descaradamente.

 

2º dia - Lisboa/Madrid

Levantamos e fomos para a Torre de Belém, Monumento dos Descobrimentos e Mosteiro dos Gerônimos, que são todos perto um do outro. Pode-se ir de trem ou de "bonde" (esqueci o nome). Optamos por ir de bonde. Descemos perto da Torre de Belém. Entramos, tiramos fotos e fomos ao Monumento dos Descobrimentos. Paga-se para entrar e subir, óbvio. rsrs Acho que são E$ 2,50.

Fomos ao Mosteiro dos Gerônimos já era quase 18h. Por pouco não conseguimos entrar. Deu para dar uma olhada geral. Achei muito bonito.

Voltamos ao albergue e me preparei para sair, pois meu trem para Madrid partiria por volta das 22h. Jantamos um bacalhau delicioso num restaurante perto do albergue. Fui pegar um metrô até a estação. Faltavam 30 minutos para o trem partir. A máquina de bilhetes no metrô não aceitava notas de E$20,00. Parece que após uma determinada hora, só notas menores. Eu colocava a nota e ela era devolvida. Custei a entemder o motivo. Pensei até em pegar um táxi, mas graças a Deus um camarada trocou o dinheiro para mim. Peguei o metrô e fui para a estação. Fui no "quarto" com um americano e dois camaradas de uma cidade perto de Dubai. A pia é dentro do "quarto" e o banheiro, fora. Eu achei bastante confortável. Dormi até!!! :-) É sempre bom trancar a porta para que ninguém entre de madrugada. Se sumir alguma coisa, você só tem 3 suspeitos! Ahahahahaha! Quando faltava 30 minutos para chegar, o cara do trem bateu de porta em porta para acordar todos.

 

3º dia - Madrid

Como o Ed chegou por Madrid, ficou mais barato para ele ir e voltar de avião. Então, marcamos de nos encontrar no albergue. Cheguei em Madrid e logo a estação de trem/metrô já impressiona: uma cascata eletrônica enorme numa espécie de hall, onde tem as escadas rolantes. Fiquei no Way Hostel. Fica perto da estação Tirso de Molina. Bem seguro e confortável. Fiquei num quarto com mais 3 pessoas. Cheguei lá, deixei as mochilas e esperei o Ed por alguns minutos. Como ele estava demorando, fui a um bar perto e fiquei tomando uma cerveja. Quando ele chegou, deixamos suas coisas no hostel e fomos à Puerta del Sol, Plaza Mayor e depois ao Palácio Real. Dá para ir à pé a todos estes lugares, mesmo com o calor que estava fazendo lá.

Mesmo contra minha vontade, fomos à Plaza de Toros ver uma tourada. Eu só ia até a porta e esperaria por ele lá fora. Mas acabou que entrei também.

Fomos a um pub perto do alberque à noite.

 

4º dia - Madrid

Na parte da manhã, fomos ao Santiago Bernabeu. Muito legal. Depois, ficamos andando pelas redondezas do estádio. Fomos à livraria Altair, especializada em artigos para mochileiros. Ela fica na Rua Gaztambide, 31. É um pouco longe do estádio e não compensou ir lá. Tem bastante livros, guias, etc. Na verdade, eu estava interessado em alguns equipamentos que eles também vendem, tipo toalha de alta absorção, uma saboneteira que não vazasse água, etc. Não encontrei a saboneteira. rsrsrs Comemos num restaurante de comida libanesa. Estava muito bom! Depois fomos andar pela Gran Vía. Fomos à Plaza de las Cibeles, passamos por um portal que esqueci o nome. Quando nos demos conta, já era 1h da manhã e ainda estávamos andando!

À noite, fomos a um pub que tinha umas promoções de chope Guinness.

 

5º dia - Madrid/Barcelona

Almoçamos no restaurante Botín, o mais antigo do mundo em atividade ininterrupta. Ele foi fundado em 1725. É bom fazer reserva pela Net. Os preços não são tãããão caros assim. Comi um cordeiro assado delicioso regado à sangria. O restaurante fica perto da Plaza Mayor, na rua Cuchilleros, 17.

Demos uma andada no Parque del Retiro e fomos para a estação de trem e de lá irmos para Barcelona de trem rápido. Chegamos faltavam 10 minutos. O Ed não encontrou a passagem impressa. Ele correu para procurar algum PC com Internet e imprimir a passagem, mas não encontrou a tempo. Tivemos que ir no próximo, 1h30 mais tarde. O trem é bem legal e chega a quase 300 Km/h.

 

Chegando em Barcelona, fomos tentar comprar as passagens para Nice. Eu já tinha comprado, mas o Ed não. Ficamos umas 2h na fila. Os guardas disseram que somente quem tinha senha seria atendido, pois o guichê estava quase fechando. Ainda assim, esperamos mais. Não conseguimos comprar, então fomos embora. Deixamos as coisas no albergue e fomos comer algo.

 

Mais tarde, fomos à Apollo, uma boate bem legal. Estávamos numa parte menor e que estava animada. De repente, vimos que várias pessoas estavam saindo por uma porta e subindo uma escada. Resolvemos segui-las. Os seguranças orientavam o caminho. De repente, no 2º andar, nos deparamos com um "galpão" imenso e lotado. Estava muito animado e muito bom! A DJ estava tocando músicas de rock. Depois de um tempo, um outro DJ assumiu as pick-ups, mas não continuou com rock. Ficamos até a boate fechar, às 5h.

 

6º dia - Barcelona

Andamos pelo Passeig de Grácia. Aproveitamos para comprar água em um supermercado numa rua perpendicular à Passeig. Fomos às clássicas Milá, Batlló e Sagrada Família. Entramos apenas na Sagrada Família. Quando estávamos andando lá dentro, vimos que a fila para subir em uma das torres estava grande e pagava (acho que uns E$ 3,5). Continuamos andando e achamos um elevador mais vazio e mais barato (E$ 2,5). Não pensamos duas vezes e entramos. Foi legal, mas não entendi o motivo desta fila estar mais vazia. Compensou. Tem um pequeno museu lá dentro que explica o estilo de Gaudí. Muito interessante.

 

Logo depois fomos à praia Bogatell. Ficamos num "chiringuito" (bar de praia) chamado Inercia. Assistimos ao jogo Espanha X Alemanha neste chiringuito.

 

À noite, fomos a uma boate bem legal chamada City Hall. Antes, tínhamos tentado ir à uma outra e fomos barrados na porta por ser uma festa fechada e por não estarmos de camisa social. Estávamos de camisa polo. rsrsrs

 

7º dia - Barcelona

Fomos ao Camp Nou, Estádio do Barcelona. Para chegar lá, basta pegar o metrô e descer na estação Collblanc (Linha 5). O mesmo esquema do Bernabeu, paga-se para entrar e fazer um tour, passando pela arquibancada, gramado, bancos de reservas, vestiário (dos visitantes, não do time local), sala de imprensa e por fim a loja, claro. rsrs É bem legal, mas achei o Bernabeu mais bem cuidado e melhor, embora a loja e o museu do Barça sejam melhores. Iríamos para Nice no domingo, dia da final da Copa do Mundo... como a Espanha passou para a final, resolvemos mudar os planos e assistir a final em Barcelona mesmo. Depois do Camp Nou, fomos novamente à estação enfrentar o martírio das passagens. Desta vez, não apenas para comprar as passagens do Ed, mas para trocar as minhas. Quando fomos atendidos, ficamos sabendo que não havia disponibilidade para segunda-feira. Pensamos no Plano B. Fomos à rodoviária que fica ao lado da estação. Havia passagens disponíveis. Paguei E$ 69,00 pela passagem. O ônibus sairia 17h e chegaria 4h em Nice e depois iria para outros destinos. Voltamos ao guichê de trem e cancelei a passagem. Eu teria direito à restituição de 90% do valor. Só que, como eram dois trechos (Barcelona-Montpellier / Montpellier-Nice), eu receberia o valor referente ao trecho "espanhol" na hora (Barcelona-Montpellier). O trecho francês, eu receberia em alguma estação na França. Eles carimbaram o bilhete como "não utilizado" para eu requerer o valor do 2º trecho na França.

 

Demos um "tiro errado" à noite... Fomos à Razzmatazz. Não estava bom, pois tinha muita molecada e a música não estava boa. Não sei se foi azar ou a boate realmente não é tão boa assim. rsrsrs

 

8º dia - Barcelona

Passeamos pelas Ramblas e pelo Barri Gótic. Compensa muito ir lá. É um bairro com ruas labirínticas e cheio de lojas, sorveterias, etc. Andando por lá, nos deparamos com a igreja da padroeira de Barcelona, La Mercè. É bem leal e não se paga para entrar. Ao seu redor, tem jardins, fontes, etc. Continuamos andando pelo bairro e descemos as Ramblas. Chegamos até a estátua de Colombo. Esta estátua fica sobre uma "torre", na qual pode-se subir (pagando E$ 2,5). Acho que foi este valor mesmo. De lá de cima, se tem uma visão do porto de Barcelona, do Shopping Maremagnum, da Sagrada Família (que não fica tããão perto assim), etc.

 

Andamos pela Barceloneta. É legal.

 

Fomos à Opium Mar à noite. Que isso! A boate é muito legal!!!! É perto da Catwalk (outra boate) e de um restaurante japonês que também parece bombar. Ficamos até quase a boate fechar... muito bom! Atenção que a Opium Mar tem dresscode. Não se entra de camiseta nem tênis esportivo.

 

9º dia - Barcelona

Como o Ed ficou cismado com uma camisa na loja do Barça, tivemos que voltar lá para comprá-la! rsrsrs Voltamos lá na parte da manhã para comprá-la esta camisa (não achamos em nenhuma loja do Barça que tem na cidade).

 

Assistimos à final da Copa na praia de Barceloneta. Logo depois que o jogo acabou, fomos à Plaça de Espanya, onde havia um telão que passara o jogo. Chegando lá, a galera estava meio insana. A polícia que estava no meio da praça estava recebendo uma chuva de garrafas. Não demorou muito para ela começar a jogar bombas de efeito moral e o "caveirão" dar umas voltas na praça e toda velocidade para dispersar o pessoal. Comemos em um restaurante a caminho do albergue. Chegamos tarde e não animamos sair...

 

10º dia - Barcelona

Fomos ao Estádio Olímpico, onde teve aquele episódio das Olimpíadas de Barcelona onde um cara acendeu a pira com uma flecha. Teve aquela polêmica sobre ele ter errado e a flecha ter passado direto, etc. Bom, a pira é realmente pequena... eu teria errado. :-) O estádio fica em um "parque". Lá também tem um castelo, o Castell de Montjuïc. Pegamos as mochilas no albergue e fomos para a rodoviária, que fica na Estação Sans. Fomos a um restaurante lá perto e comemos uma Paella.

 

Pegamos o ônibus na rodoviária e fomos para Nice. O ônibus era bem desconfortável. Pouco tempo depois de sairmos, paramos em Girona e ficamos quase 1h30 esperando um ônibus que vinha de Madrid para seus passageiros pegarem nosso ônibus. Dureza!

 

11º dia - Nice/Mônaco

Chegamos em Nice aproximadamente 04h20... a cidade estava meio deserta e o ônibus nos deixou no meio da rua... não era exatamente uma rodoviária! rsrsrs Ficaríamos hospedados no Chez Patrick. Conseguimos achar o albuergue lá pelas 05h. Esperamos um pouco e batemos campainha, mas ninguém atendia. Estávamos em frente a um McDonald's. Esperamos 07h. Batíamos campainha e nada. De repente saiu um camarada do prédio. Perguntei a ele sobre a hospedagem e o senhor: "O preguiçoso do Patrick é só depois das 08h30." rsrsrs Tivemos que aguardar... nada de McDonald's para tomar café nem pousada... foi dureza! rsrsrs Neste albergue não há "toque de recolher", pois cada um fica com a chave. Como estávamos chegando, ainda não tínhamos feito o check-in. Até que em um momento mágico, o McDonald's abriu e pudemos tomar café da manhã. Enchemos a pança e fomos fazer o check-in. Pelo roteiro, iríamos a Saint Tropez, mas já estava meio tarde (eram mais ou menos 09h30). Resolvemos ir para Mônaco. É bem perto e a passagem é por volta de E$ 12, ida e volta. Gasta-se por volta de 20/30 minutos de Nice até Mônaco.

 

Mônaco é uma cidade mágica, "artificial", esnobe, limpíssima... mas é emocionante estar lá. Principalmente no circuito de F1... passar pelo túnel... Chegamos e fomos direto à Praça do Casino. Fizemos uma hora lá e demos mais uma volta. Tentamos entrar no casino, mas ele só abriria às 14h. Chegamos muito cedo. Então pensamos em almoçar no restaurante da praça, mas ficamos desanimados quando vimos o preço. rsrsrs Almoçamos num restaurante chamado Le Bistroquet, descendo a rua do lado direito do casino. Os preços foram razoáveis. Paguei mais ou menos E$ 25,00 por um prato de macarrão com camarão (estava muito bom) e uma cerveja Beck's.

 

Na saída do túnel há uma loja de souvenirs mais barata que a que tem na Praça do Casino. Mas atenção, é bom ver nas duas para comparar o preço. Achei bonés mais baratos em uma e outra... então é bom comparar.

 

Começamos a fazer o percurso da F1 ao sair do túnel e seguir a pista. Tem um supermercado a uns 10 minutos de caminhada da saída do túnel que tem uns preços interessantes, principalmente a água.

 

Tentamos alugar uma Ferrari por 1h. Já eram mais de 17h. Não encontrávamos locadoras abertas. A única que encontramos não alugava Ferrari por hora, apenas a diária... E$ 2.000. Fica para quando formos ricos. :-)

 

Pegamos um ônibus (E$1,00) e fomos à praia. Duas coisas confirmaram minha expectativa: a limpeza da água e as pedras no lugar da areia. Machuca bastante ficar andando descalço na praia.

 

Depois que fomos à praia, voltamos ao Casino para tentar entrar. Mas desta vez ele já estava fechado devido a um evento (de gala, lógico) que estava acontecendo. Chegamos muito tarde. Vi um carro que jamais imaginaria ver na minha vida: Bugatti Veyron. Pela placa em árabe, imagino que seja fruto do "ouro negro"...

 

Descemos a rua do lado esquerdo lado do Casino, onde os carros da F1 sobem. Chegamos até grid de largada. Tiramos algumas fotos e voltamos para Nice.

 

12º dia - Saint Tropez

O camarada do albergue nos disse que há um boat direto de Nice para Sain Tropez que sai às 09h. Entretanto, não conseguimos acordar cedo para pegar este boat. Sendo assim, fomos de trem mesmo. O albergue que ficamos em Nice é bem perto da estação, então fomos nós! Quando estávamos lá, me lembrei de pegar o dinheiro da minha passagem de trem que tinha sido cancelada. Um guichê que eu tinha visto no dia anterior e que eu suspeitava que era lá estava fechado. Sendo assim, fui a um outro guichê. Quando cheguei lá, tinha um cara cabeludo. Expliquei para ele a situação, que queria ser restituído do valor, etc. Ele: "Você é de onde?". Respondi que era do Brasil e ele disse: "Pode falar em português mesmo". Só que ele disse isso já gritando, mexendo a cabeça a ponto de ficar descabelado e, acreditem, até babou! Não entendi o motivo de tamanha grosseria, mas continuei explicando. Ele disse que eu deveria solicitar o dinheiro via Internet e tal... agradeci e pegamos o trem para Saint Raphael, rumo a Saint Tropez. Gasta-se por volta de 50 minutos neste trajeto. Quando chegamos na estação de Saint Raphael, fui a um guichê e pedi a restituição do dinheiro. A moça me passou a grana sem maiores complicações. Daí me lembrei do cara mal educado da estação de Nice... me deu vontade de voltar lá! rsrsrs

 

De Saint Raphael, pode-se pegar um boat (E$ 18) que demora 1 hora ou um ônibus (E$ 2), que demora 2 horas. Pelo horário do próximo boat, chegaríamos mais cedo se fôssemos de ônibus. Melhor ainda, pois é muito mais barato.

 

Chegando na parada de ônibus de Saint Tropez, deve-se ainda pegar um outro ônibus para ir à praia. Mais 15 minutos. Não me lembro muito bem o preço, mas é no máximo E$ 2,00. Enfim, é um trampo pra chegar lá.

 

A praia é muito bonita! O estacionamento me fez lembrar Mônaco. Nadamos um pouco e fomos a um dos vários restaurantes que ficam na praia. Fizemos um esquema que ficou legal: pedimos um prato individual de sardinha e porções de arroz e batata frita. Não ficou tão caro quanto se pedíssemos dois pratos individuais e também ficou uma quantidade boa de comida. Pelos nossos cálculos, teríamos que sair da praia às 18h para pegar os ônibus e o trem. Fizemos o trajeto de volta, indo para a para de ônibus de Saint, depois para Saint Raphael. Quando estávamos chegando em Saint Raphael, o trânsito estava terrível. Descemos do ônibus para chegarmos à estação de trem à pé mesmo. Tinha muita gente na rua. Somente nesta hora que nos demos conta que era feriado... e não qualquer um, mas o dia da Queda da Bastilha. rsrsrs Daí nos lembramos do guichê fechado na estação de Nice, algumas lojas tb, etc. rsrs

 

Conhecemos umas brasileiras na estação de Saint Raphael. Devido ao feriado, o trem não chegaria até Nice, mas até Cannes e de lá pegaríamos um ônibus. Acho que, com a queda da Bastilha a linha ficou interditada! Ahahahahaha! Iria demorar muito mais. As brasileiras perguntaram a um cara da estação se haveria mais um trem depois desse e ele respondeu que sim. E ele iria parar em Nice. Oba!!! Deixamos passar o trem que pegaríamos inicalmente para esperar o trem salvador. De repente, lemos na tela da estação que a reserva era obrigatória. Ou seja, nossos bilhetes não serviriam para pegar este trem. Arriscamos e embarcamos. Graças a Deus não deu nada. Chegamos em paz em Nice.

 

Tomamos um banho e tentamos achar algum lugar legal para ir à noite. Não fomos bem sucedidos na empreitada. Somente alguns pubs ou muito cheios ou muito vazios. Chegamos entrar em um pub q parecia estar uns 60º C. Uma sauna era muito mais fresca que este pub. rsrsrs

 

13º dia - Nice/Roma

Reservamos a parte da manhã para conhecermos Nice, pois ainda não tínhamos dado uma volta por lá. Andamos pelo Centro Velho, subimos no Castelo (que não existe mais) e tiramos umas fotos. Almoçamos no KFC e depois fomos para o aeroporto. Para ir para lá, basta pegar um ônibus na estação principal de Nice. Gasta-se por volta de 50 minutos até o aeroporto. O voo atrasou mais de 1 hora. Chegando em Roma, pegamos um ônibus para a estação Termini, principal da cidade. Ficamos no Yellow Hostel. É um albergue muito bom e ainda tem um bar no primeiro andar, onde pode-se comer um café da manhã (pago). Esse albergue fica a 2 quarteirões da Termini. É muito bem localizado. Quando chegamos, pensamos que todo mundo do albergue era brasileiro, pois estávamos por todo lado! rsrs

 

14º dia - Roma

Fomos ao Museu do Vaticano. Como já reforçado aqui no Mochileiros, é extremamente útil comprar os ingressos pela Internet. Você praticamente não enfrenta fila. Acho que esta parte já está bem explicada aqui no site, mas fizemos o seguinte: andamos pelo Museu (incluindo a Capela Sistina), saímos, almoçamos, fizemos o passeio à Necrópolis (Scavi) e fomos andar na Basílica de São Pedro, incluindo a cúpula.

Vale a pena fazer o passeio à Necrópolis!!! Peguei a dica aqui no site e valeu muito a pena!!!!

Depois do Vaticano, fomos ao Coliseu apenas para dar uma olhada e passear pela região.

 

Este foi o último dia do Ed, pois suas férias acabaram e ele voltou logo no outro dia.

 

Fomos à uma balada mais ou menos chamada Mood. Na volta, ele já foi direto para o aeroporto.

 

16º dia - Roma

Logo que acordei me deu um desânimo, pois me acostumei com a companhia do Ed, mas agora eu seguiria viagem estava sozinho. Neste dia, já almocei e tomei café da manhã na mesma refeição. rsrs Comi uma salada em um self-service na Termini. Como eu estava sentindo falta de uma sala caprichada! Comprei o Roma Pass e fui ao Coliseu, Fórum Romano e o Palatino. Estes 3 lugares contam como apenas 1 no Roma Pass. Ainda teria direito a 1 museu. Logo depois, fui ao Monumento a Vittorio Emanuele. É enoooorme! Impressionante!

 

Logo depois, fui para a Praça Barberini, caminho para a Fontana di Trevi. Antes, parei em um bar na praça para tomar uma cerveja. Quando me dou conta, vejo em um painel em uma farmácia: 18h33 - 42º C. Estava quente!!! Daí me dei conta porque estava precisando de um cerveja. :-)

 

Fui para a Fonta di Trevi, tirei uma fotos. Andei até o Panteão e foi uma decepção. Está todo detonado. Estão restaurando-o.

 

À noite, fiquei no bar do albergue mesmo.

 

17º dia - Roma

Fui à Villa Borghese para passear por lá e ir à Galleria Borghese, para usar o Roma Pass. Não consegui entrar, pois os ingressos haviam se esgotado. Logo na entrada eu já tinha lido um aviso que era necessário reservar por telefone antes, inclusive o cara do escritório de turismo na Termini já havia me alertado. O pior é que era domingo e o museu estaria fechado na segunda-feira. Na terça, meu Roma Pass já estaria expirado. Ou seja, perdi a 2ª entrada para um museu. Eu poderia até tentar ir a um outro museu, mas desanimei. Então fiquei andando pelo parque (Villa Borghese). Depois fui andar pela Via dei Condotti (perto da Piazza de Spagna). É uma rua chique com lojas da Armani, Ferrari, etc.

 

Novamente fiquei no bar do albergue à noite.

 

18º dia - Roma

Neste dia, fui de manhã para o Outlet Castel Romano Designer. Os preços não são tããão mais baratos assim. Especialmente se comparados com os dos EUA.

 

À tarde, fiquei andando pela área das Termas de Caracala e do Circo Máximo. Este foi o dia mais tranquilo de Roma. Até porque eu ainda estava me adaptando à viajar sozinho. Se fosse o contrário seria melhor. Se eu começasse a viagem sozinho e logo depois me encontrar com o Ed, seria bem melhor.

 

Como eu estava bem cansado, fiquei mais tranquilo à noite. Aproveitei para descansar.

 

19º dia - Roma

Fui para a Praça Barberini novamente, mas desta vez com um destino diferente. A partir desta praça, subindo a rua Via Vittorio Veneto, logo no início à direita há uma igreja decorada com ossos humanos. Na verdade, é uma espécie de "cemitério". Só que eles acreditam que, fazendo isso, espantam os maus espíritos. Quando cheguei, a igreja estava fechada. Aproveitei para almoçar logo em frente, em um lugar chamado Suggestum. É um lugar um pouco mais caro, mas a comida é boa. Enquanto eu almoçava. percebi que a igreja abrira. Então, quando terminei de comer, fui lá fazer uma visita. Paga-se o tanto que você achar justo. A moça só pede uma contribuição. Depois, fui à Bocca della Verità. É legal, mas só vale a pena se tiver tempo sobrando. Eu tinha tempo suficiente e, pelo que se pode perceber, rodo MUITO durante um dia de viagem.

 

Encontrei com uma galera brasileira no bar do albergue à noite. Meu voo para Mykonos era no outro dia às 07h05 da madrugada! rsrsrs Cheguei no quarto já era 01h. Eu tinha que pegar o ônibus para o aeroporto às 03h45. Dei uma cochilada e parti para o aeroporto. Dei sorte que não paguei a passagem. Chegando no aeroporto, fui pagar para o motorista e ele me falou que os "tickets haviam acabado"... só agradeci fui embora. Eu e mais algumas pessoas não pagamos... Bom demais!

 

Logo na fila do embarque já deu para ter uma ideia da galera que vai para Mykonos. Já era uma galera descolada e descontraída...

 

20º dia - Mykonos

Do alto já dá para ter uma ideia da beleza da ilha. O avião balança bastante para pousar... já que venta muito!!!!!!! rsrsrs Fiquei hospedado no Adriani's Guest House. É o único hotel que fiquei durante a viagem, pois no restante fiquei em albergues. Este hotel oferece pick up service. Então, o dono, Antonius, já estava me esperando lá. É um hotel simples, antigo, mas muito bem localizado e limpo. Parece uma casa com alguns quartos. Deixei minha mochila lá e saí. O hotel fica perto da Fabrika, "estação" de ônibus principal (acho que a única, se bobear). Já cheguei e fui para a Paradise Beach. É muito bonito!!! A água maravilhosa!!!!!!

 

Como só dei uma cochilada de madrugada, estava com muito sono. Achei uma árvore na praia e me deitei à sua sombra. Dei uma dormida legal. Acordei e fui dar uma andada na praia. Gostei de um dos bares e fui lá lanchar. Estava eu tomando uma cerveja e o som começa a ficar alto. Pedi um hambúrguer e estou lá... o negócio só enchendo... depois que fui me dar conta que eu estava no Tropicana, onde a balada já começa às 16h, mais ou menos. De repente, umas dançarinas sobem no "queijinho", a galera já no gás total... pronto, a balada já tinha começado! rsrs Tem um apresentador lá (Sasa, acho), que fica agitando a galera. Ele fica com um fio-dental... Ah, nem!

 

Fiquei lá um tempo e depois fui andar no Centrinho... as ruelas cheias de lojas, bares, etc são muito legais!

 

À noite fui para a Cavo Paradiso. Inicialmente, eu estava pensando em alugar um quadricículo, mas percebi que dava pra rodar tudo de ônibus. Assim, deu para economizar, abrindo mão um pouco da liberdade que o quadricículo daria. Mas não me arrependi. A passagem de ônibus é E$ 1,4 durante o dia e E$ 1,7 à noite.

 

Cheguei lá na Cavo Paradiso e paguei E$ 35,00 para entrar, incluindo um drink. Cheguei lá umas 02h e ainda estava enchendo. O ambiente da boate é muito legal! Ainda mais que estava lua cheia, que era refletida pelo mar... muito legal! Não aguentei ficar muito, pois estava quase dormindo em pé.

 

21º dia - Mykonos

Neste dia fui para a praia Psarou. Esta praia é mais familiar e tranquila, sem a agitação da Paradise. Cheguei e me sentei em uma espreguiçadeira embaixo de um guarda-sol. Chegou uma senhora e me disse que eram E$ 8,00 para ficar lá... Falei pra ela: "não, obrigado. Vou ficar ali no sol mesmo" e fui embora! rsrsrs Deixei minhas coisas na areia e fui nadar. Lá não senti a insegurança que senti em Barcelona. Achei muito mais seguro, mas mesmo assim, não me descuidava das coisas. Brasileiro, né! :-( Comi em um self-service na própria praia. Comi uma salada grega e um macarrão.

 

Na volta, custei a pegar um ônibus, pois eles estavam passando lotados! O jeito foi ir para o outro lado e pegá-lo quando ainda estava vazio. O "retorno" era aproximadamente 1 Km para baixo e eu nem sabia. Era lá onde ele estava enchendo. Mas só peguei esta manha porque um motorista parou no ponto do outro lado da rua e buzinou para nós... acho que ele já tinha passado e nos visto esperando em vão...

 

Mais uma vez, voltei da praia e fui andar pelo Centrinho... é muito bom ficar se perdendo por aqueles becos. Comi um crepe de queijo delicioso.

 

À noite, fui para a Scandinavian Club, um bar/boate localizado no Centrinho, perto do Porto Velho e de Little Venice. Eu não conseguia ir embora de tão bom que estava lá!!!! Muito animado. A boate é bem pequena, mas muito animada. Aliás, Mykonos preencheu as expectativas em todos os quesitos. Baladas super animadas e praias lindas!!!!!!!!! Recomendo demais!!!! Vale a pena.

 

22º dia - Mykonos

Acordei tarde neste dia... fui à Paradise Beach novamente! :-) Peguei a balada lá... praticamente repeti o roteiro do Tropicana.

 

Quando retornei na praia, fui a Little Venice ver os moinhos de vento. Por sinal, há uma esquina um pouco para baixo de Little Venice, no Porto Velho que venta horrores. Acho que é lá que o vento faz a curva, pois o vento naquela esquina é muito forte!

 

À noite, fui à Space. Para variar, balada muito animada também! Adorei!!! Não me decepcionei com nenhum lugar em Mykonos!

 

23º dia - Mykonos/Atenas

Pedi uma carona para o Antonius até o Porto Novo para pegar o ferry da Blue Star para Atenas. Após ter combinado a carona, fui tomar café da manhã (não está incluído na diária do hotel). Comi um hambúrguer, tirei mais umas fotos em Little Venice e fui para o hotel pegar as coisas e ir para o porto. Cheguei lá, mas o ferry ainda não chegara. Esperei uns 10 minutos.

 

Quando entrei no ferry, subi uma escada e o camarada da tripulação apontava e falava: "Classe econômica por este lado". Segui o fluxo. Passei perto de umas cadeiras e mesas da lanchonete. Pensei: "Não vou comer agora, então depois volto aqui". Fui para uma área descoberta do barco, subi outro lance de escadas e me deparei com um deck cheio de cadeiras e mesas. Daí pensei novamente: "Pronto, a classe econômica é para 'descascar batata no porão'..." Voltei imediatamente para a área da lanchonete, pois pelo menos lá tinha ar-condicionado. Eu ia perguntar para alguém da tripulação onde era a classe econômica quando vi a galera chegando e colocando as bagagens na área da lanchonete. Puuutz! É aqui mesmo ou lá fora no calor. Pronto, escolhi um lugar ainda vago e lá fiquei... dureza! Passar quase 6 horas em uma cadeira de lanchonete. A viagem foi looooonga! rsrsrs

 

Cheguei no porto de Atenas (Piraeus). Peguei o metrô para ir ao albergue... ele anda 1 estação e pára. Todo mundo desce. Pelo menos tem bastante informação em inglês e não só em grego! rsrs Tive que pegar um VLT - Veículo Leve sobre Trilhos (tipo um bondinho mais modermo), chamado de tram.

 

Em Atenas, fiquei no Backpackers Studio (Athens Studios). Super bem localizado. Perto da Acrópolis e do metrô. Na cobertura do prédio fica o bar do albergue. Dá para ver a Acrópolis toda iluminada. Legal demais!

 

Lanchei lá por perto mesmo, no bairro Plaka.

 

24º dia - Atenas

Já neste dia fui à Acrópolis. O ingresso que se compra dá direito a outros lugares: Ágora Antiga, Teatro de Dionísio, Ágora Romana, Keraimekos, Templo de Zeus e Biblioteca de Adriano. A atmosfera da parte histórica é impressionante. Senti mais energia em Atenas que em Roma. Eu mais ou menos já desconfiava disso, pois a civilização grega me atrai mais que a romana, embora ambas tenham sido importantíssimas para a humanidade. Dei uma volta pela Acrópolis, tirei umas fotos, fui para a Ágora Antiga, Ágora Romana e fui almoçar. Entrando na Acrópolis pelo lado da estação de metrô Acrópolis (não é mera coincidência, rsrsrs), você sobe até o topo, vai para a Ágora e sai por uma rua que tem bastante restaurantes. Comi por lá e voltei a andar. O sol estava fortíssimo. Fui à Biblioteca e dei uma volta pelo bairro Plaka. Não consegui encontrar a última atração: Kerameikos (um antigo cemitério). Guardei o ingresso comigo para ir em outro dia.

 

Fui para o Templo de Zeus. Logo depois, desci a avenida da entrada do templo e fui para o Estádio Olímpico (não o das Olimpíadas de 2004, mas o original). Trata-se do Estádio Panathinaiko. Este estádio foi onde os jogos olímpicos tiveram sua origem. Ele é todo em mármore. Não sei se foi bobeira minha, mas foi o lugar mais emocionante da viagem. rsrsrs A energia que senti lá foi fenomenal.

 

Como eram 17h30 e o novo museu da Acrópolis fecha às 18h (entrada, mas se pode ficar lá até 18h30), pensei em desistir de ir lá neste dia. Mesmo assim, passei na porta (é bem perto do albergue) e perguntei ao porteiro se daria tempo. Ele disse que sim. Entrei. Não deu tempo. rsrsrs Fiquei de voltar lá no outro dia. Só que era segunda-feira e estaria fechado. "E lá vamos nós...." Como iria embora na terça-feira no final da manhã, daria para ir lá rapidinho antes de ir para Praga.

 

Fiquei no bar do albergue à noite. Como comentei, de lá dá pra ver a Acrópolis toda iluminada. É um visual muito bonito e o preço da cerveja é bem razoável.

 

25º dia - Atenas

A estação principal em Atenas é a Syntagma, de onde se pode pegar ônibus, tram e metrô.

 

Fui ao Museu Nacional de Arqueologia. É bem fácil de se chegar lá, mas tive uma dificuldade a mais, pois a estação mais perto de lá estava fechada por algum motivo. Gasta-se bastante tempo lá, já que é enooooorme! Depois que saí do museu, fui tentar ir à atração que faltava: o Cemitério de Kerameikos. Vi que havia uma estação com este nome, então fui lá. Perguntei, andei, perguntei e cheguei. Não tem nada de mais, mas ainda assim vale a pena.

 

Logo depois, fui a uma rua que fica na praça da estação Kerameikos. Lá tem vários barzinhos e algumas baladas. Como era no final da tarde, só fiquei num bar mesmo. Aproveitei e fui ao Estádio Olímpico das Olimpíadas de 2004. Estava tarde, mas ficam pessoas caminhando ela área.

 

Voltei para o albergue e fui descansar, pois no outro dia acordaria cedo.

 

26º dia - Atenas/Praga

Levantei mais cedo para ir ao Novo Museu da Necópolis, pois não tinha dado tempo de ver tudo no domingo. Saí do museu, passei no albergue para pegar minha mochila e rachei fora para o aeroporto. É incrível!!! O metrô deixa na "cara do gol"! Praticamente te joga na fila do check-in. rsrs

 

Este era o dia mais desafiador da viagem, pois eu estava indo para Praga com conexão em Londres. O tempo entre a chegada e a partida em Londres estava super apertado. Apenas para complicar ainda mais, o voo de Atenas para Londres atrasou quase 40 minutos. Durante o voo, já fui me preparando para correr! rsrs Quando a comissária de bordo distribuiu aqueles formulários de imigração aí lembrei: "Putz! Ainda tem a enjoada imigração britãnica!". Bom, já desembarquei com tudo preparado e corri. Ao passar pela imigração, o agente quis ver passagens, comprovantes de hospedagem, etc...Lembrei a ele que eu iria pegar o voo para Praga em instantes. Aí ele agilizou. Corri mais um pouco. A EasyJet não faz "check-in direto", ou seja, não despacha automaticamente a bagagem nas conexões. Tive que pegar a mochila e despachá-la novamente. Na fila, um cara já estava chamando os passageiros com destino a Praga para passarem à frente. Ufa, deu tempo!!!

 

Chegando em Praga, passei um aperto para saber qual tíquete comprar para o ônibus. Ainda bem que tinha um grupo de chineses com um livro que deu uma mão. Fui para o albergue. Fiquei no Little Town Budget Hostel. É um albergue excelente! Quartos espaçosos, limpos, banheiros enormes e café da manhã caprichado, embora pago à parte. Muito bom!

Errei o caminho para o albergue, pois peguei um tram que me indicaram, mas ele foi para o outro lado. Desci rapidamente e fui à pé mesmo. Deixei minhas coisas no albergue e fui andar um pouco, embora estivesse tarde. Comi um prato típico que não me lembro no nome, mas é muito bom!

 

27º dia - Praga

Tentei ir a um mosteiro que fica dentro de um parque, mas desanimei. Cheguei na entrada, vi a placa toda em tcheco e ninguém pra tirar dúvida. Resolvi ir para o Castelo de Praga mesmo. As ruas que vão para o Castelo são cheias de lojas de souvenirs e bares. Bem legais! A fila para entrar na catedral dentro do castelo estava enorme. Não animei, pois eu queria pegar um free walking tour que sai da praça do relógio astronômico às 14h. Fica a dica.

 

Quando estava descendo uma rua do Castelo, parei no bar Golden Star. Tomei uma Pilsener Urkel e comi um goulash muito bom, entretanto, vi outros restaurantes mais baratos.

 

Deu 14h e fui para a praça do relógio astronômico. Estava lá o camarada do free walking tour. Foi uma galerinha fazendo o tour. Claro que ao final ele pede uma gorjeta e ainda oferece um pub crawl. Comprei o ingresso para o pub crawl. É 1h de cerveja, vodka e absinto liberados num bar da galera lá e depois mais 4 "escalas" com um welcome drink, terminando com uma entrada na boate Karlovy Lázne, aquela de 5 andares. Mas isso seria às 21h.

 

Quando acabou o walking tour, fui para o Museu de Tortura Medieval, que fica logo na ponta da Ponte Carlos (lado do Centro).

 

Depois, fui para o albergue, descansei um pouco e fui para o pub crawl.

 

28º dia - Praga

Neste dia fiquei andando à toa pela cidade. Fui ao Museu do Comunismo, que ironicamente fica ao lado do McDonald's. rsrsrsrs

 

Neste dia, foi a única chuva que peguei durante a viagem. Almocei no Restaurante Mucha. É apenas OK. rsrs Fui ver a Dancing House, aquele prédio "torto" que tem em Praga. Custei a chegar lá por causa do frio e da chuva, mas valeu a pena. Não estava chovendo forte, mas ficou bem frio e eu tinha deixado a blusa no albergue.

 

É bem legal ficar vendo os artistas na Ponte Carlos. Tem uns desenhistas lá muito talentosos.

 

Comi um doce típico de Praga, o trdelník. Ainda pedi com chocolate dentro. Ficou muuuuuito doce. Nossa! rsrs

 

29º dia - Praga/Lisboa

Peguei o voo para Lisboa, com conexão em Milão. Cheguei em Lisboa mais ou menos às 19h. Depois de tanto rodar, foi legal estar em uma cidade que eu já conhecia, já sabia onde eram as coisas, etc. Comprei uns souvenirs e fui passear, tomar uma cerveja, etc.

 

30º dia - Lisboa/Belo Horizonte

A cerveja da noite anterior rendeu... nem dormi. Conheci uma galerinha boa no albergue (fiquei no Rossio Hostel). Fomos a uns bares e uma boate. Foi bem legal! A galera gente boa. Na volta, só tomei banho e fui para o aeroporto. Minha cama nem foi desarrumada! rsrsrs

 

Dormi demais no voo de volta.

 

Cheguei em BH com saudade do Brasil e do pessoal, mas tb já sentindo falta da viagem.

 

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Liçoes aprendidas:

- Não importa quão legal está sendo sua viagem, você sempre sentirá falta de casa e dos seus...

- Um litro de água pode variar de €$0,19 a €$ 2,40

- Mesmo se te disserem que o cartão telefônico funciona em outros países, leia se realmente funciona. Comprei um cartão em Lisboa que não funciona nem a pau na Espanha.

- Leve calçados confortáveis.

- Esqueça o hábito de passar roupa. rsrs

- Mesmo se tiver planejado tudo da viagem, você sempre fará alguma coisa diferente

- Mantenha sua mente aberta a culturas diferentes, inclusive comida

- Esqueça a frescura em casa... liberte-se de velhos hábitos.

 

Estou à disposição para tirar dúvidas, discutir e esclarecer algum ponto que não tenha ficado claro.

 

Em anexo, o arquivo que utilizei no planejamento da viagem. Não necessariamente fiz tudo que consta nele.

 

Embora objetivo, espero que meu relato ajude alguém. Já desejo boa viagem a quem está fazendo o planejamento!!!

 

Valeu!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Roteiro e Transporte.xls

  • Membros de Honra
Postado

Gleison

 

Muito bom teu relato.

 

Estava acompanhando os pitacos dados em teu roteiro, que sempre são bem vindos, né?

 

Mas, cadê as fotos?

 

Qual o valor total investido?

 

Como foi tua passagem de uma país para o outro? Muita burocracia?

 

Conta aí pra gente.

  • Colaboradores
Postado

Oi, Kárenldc! Com certeza os pitacos são sempre bem-vindos! E também as perguntas, porque a gente sempre se esquece de contar alguma coisa que pode ser útil para as outras pessoas, né?

 

O valor total gasto está na planilha que anexei ao relato.

 

Ainda não publiquei todas as fotos, mas algumas podem ser vistas em:

Mykonos: http://picasaweb.google.com/gleisongomes/06Mykonos?authkey=Gv1sRgCL_B2oWuzOuzxAE#

Nice/Mônaco/Saint Tropez: http://picasaweb.google.com/gleisongomes/04NiceMonacoSaintTropez?authkey=Gv1sRgCJzRh-GfgeDoywE#

 

Foi bem tranquila a passagem de um país para outro. Tirando a falta de educação do pessoal da saída de Atenas, o restante foi muito tranquilo. Por exemplo, de Portugal para Espanha, como fui de trem, nem passei pela imigração. Só carimbaram meu passaporte em Lisboa, obviamente, Atenas, Inglaterra (trânsito) e Praga.

 

Um abraço e pode perguntar, se eu não tiver deixado alguma coisa clara.

  • Colaboradores
Postado

Ah, sim! Tá vendo como é bom ter alguém para ir nos lembrando e puxando as informações? rsrs

 

Olha só, as passagens entre os países europeus estão no arquivo. Lá consta o preço estimado e o real, quando eu fui comprar. As linhas em fonte verde e em negrito foram as formas escolhidas (trem, avião, etc).

 

Não gastei com a passagem de BH-Lisboa, pois troquei por milhagem. Por isso não contabilizei os custos dela. :-) Fui de TAP.

 

Fui em julho.

 

Um abraço e qualquer coisa, estamos aí!

  • 10 meses depois...
  • Membros
Postado

Estou planejando uma viagem ao Leste Europeu juntamente com mais 9 amigos para o final do ano que vem.

 

Como vai ser uma viagem demorada e com muitas pessoas, já estamos querendo nos organizar desde já para juntar verba, ver quais cidades são interessantes e programar já nossas férias no trabalho para o ano que vem.

Isso sem falar em compras de roupas de frio intenso. Pois vamos no auge do frio e em cidades que costumam ficar cheias de neve.

 

No entanto, aproveitando aí seu roteiro, queria que tu me desse umas dicas de Praga. Esta cidade já está dentro do nosso roteiro.

  • 8 meses depois...
  • Membros
Postado

Olá José, tudo bom?

 

Pode me tirar umas dúvidas sobre a logistica entre Barcelona/Nice/Roma?

 

Qual melhor forma aviao ou trem no custo/beneficio e quantas horas são.

 

Grato.

 

Vinicius

  • Colaboradores
Postado

Olha só, eu iria de trem de Barcelona para Nice, mas tivemos que ir de ônibus pq estendemos a estadia na Espanha por causa da Copa do Mundo. De Nice para Roma, fomos de avião, pela EasyJet.

 

Cada meio de transporte tem suas vantagens e desvantagens, já bem debatidos por aqui. O trem de deixa quase no centro da cidade... levei em consideração os horários preços dos voos e trens disponíveis.

 

Abraço!

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