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Período: 30/01 a 19/02/2014

Cidades: Porto Seguro (Porto Seguro, Arraial d'Ajuda, Trancoso, Espelho, Caraíva), Santa Cruz Cabrália (Coroa Vermelha, Santo André), Prado (Ponta do Corumbau)*

 

A Costa do Descobrimento é considerada o berço da história e da cultura do Brasil. São 150 km de litoral, onde aportaram as primeiras caravelas portuguesas. Abençoada com atrativos naturais, como praias, enseadas, baías, falésias, recifes, rios, coqueirais, restingas, mata atlântica e manguezais, oferece, além da natureza exuberante, história, cultura, arte e entretenimento. Nessa região foi instituído o Museu Aberto do Descobrimento que, com a proposta de ser um museu natural ao ar livre, estende-se por 130 km de litoral, da foz do Rio Caí, no município de Prado, até o Rio João de Tiba, em Santa Cruz Cabrália.

 

A Costa do Descobrimento inclui outros municípios, mas nessa viagem foram contemplados apenas Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália. Aproveitei a logística para fazer um passeio bate e volta à Ponta do Corumbau*. Arraial d'Ajuda, Trancoso, Espelho e Caraíva são comumente mencionados como destinos turísticos independentes, mas na realidade são todos pertencentes ao município de Porto Seguro. Nesse relato, usarei a denominação usual identificando separadamente cada destino, dessa forma, quando citado o destino de Porto Seguro, este fará referência apenas à sede do município, mais precisamente, o centro e o litoral da Praia do Cruzeiro à Praia do Mutá.

 

Confira abaixo as dicas e o relato de viagem. Nas últimas viagens temos diminuído o ritmo, escolhendo mais locais de hospedagens e explorando melhor as regiões. Dessa forma, fugimos do tradicional, que é ficar hospedado unicamente em Porto Seguro e fazer passeios bate e volta para os destinos turísticos da área. Ficamos hospedados em Arraial d'Ajuda, Trancoso e Caraíva, além de Porto Seguro.

 

* A Ponta do Corumbau, pertecente a Prado, faz parte de outro roteiro, a Costa das Baleias.

 

Obs.: Além da seção "Dicas" antes do relato, há outras dicas específicas espalhadas pela página. ATENÇÃO: Não possuo nenhum vínculo com pousada, hotel, restaurante, agência, loja e qualquer outro tipo de estabelecimento divulgado nos meus relatos de viagem. "Outras opções" referem-se às indicações que recebi de guias ou funcionários de CITs ou são provenientes de pesquisa. Dessa forma, alguns estabelecimentos, bem como alguns dos pontos turísticos, não foram visitados por mim e, portanto, recomendo que antes de utilizar qualquer serviço, verifique com a secretaria de turismo da cidade se os dados são atualizados e/ou verossímeis.

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Porto Seguro está localizada no litoral sul do estado e tem área de 2.408,327 km². Tem 126.929 habitantes (dados IBGE 2010) e faz limite com as cidades de Santa Cruz Cabrália, Eunápolis, Itabela, Itamaraju e Prado. Possui clima quente, úmido e subúmido com temperatura média de 24,4ºC.

 

Santa Cruz Cabrália está localizada no litoral sul do estado e tem área de 1.551,977 km². Tem 26.264 habitantes (dados IBGE 2010) e faz limite com as cidades de Porto Seguro, Belmonte e Eunápolis. Possui clima úmido a subúmido com temperatura média de 26ºC.

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Porto Seguro tem fácil acesso, por meio de transporte rodoviário ou aéreo. Está localizado a 722 km da capital.

 

De Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália está localizada a 22 km; Santo André a 27 km + 15min de balsa + 2 km; Arraial d'Ajuda, a 10min de balsa + 4 km; Trancoso, a 10min de balsa + 47 km (estrada nova) ou 27 km (estrada velha); Caraíva, a 10min de balsa + 70 km. Entre Trancoso e Caraíva há cerca de 40 km e, no meio do caminho, tem o acesso para a estrada de 6 km (alguns dizem 3 km) que leva à Praia do Espelho. Obs.: são distâncias aproximadas, pois eu não medi e cada lugar fornece um número diferente).

• Aeroporto Internacional de Porto Seguro, Estrada do Aeroporto, 1500, Cidade Alta, 3288-1880

• Terminal Rodoviário, Cidade Alta (em frente à entrada do Centro Histórico), 3288-1039 / 1914

• A empresa de ônibus Águia Branca faz a linha Salvador-Porto Seguro, 0800-725-1211, http://www.aguiabranca.com.br/

 

Transporte Porto Seguro/Santa Cruz Cabrália/Santo André:

• Para ir a Santa Cruz Cabrália, basta seguir a Av. Beira-Mar, em direção ao litoral norte. Depois de passar pela Praia do Mutá, já é Santa Cruz Cabrália. Se desejar ir a Santo André, basta seguir até o centro e ir ao cais, para atravessar o Rio João de Tiba de balsa. Do outro lado, são mais 2 km até a vila de Santo André

• Linha de ônibus de Porto Seguro para Santa Cruz Cabrália, da empresa Expresso Brasileiro, 3288-3650, com partidas da rodoviária e do aeroporto, de 20 em 20 min das 5-0h e de hora em hora das 0-5h. Porém tem momentos do dia que parece circular menos. É um ônibus circular comum, com roleta, duas portas e sem bagageiro que leva cerca de 40 min para fazer o trajeto com trânsito bom

• Balsa do Rio João de Tiba, 3282-1094, das 6-19h30, de 30 em 30 min; das 19h30-0h30, de 1 em 1h; das 0h30-6h, de 2 em 2h. A travessia dura 15 min na maré baixa e uns 20 min na maré alta, é paga em ambos os sentidos

• Para ir à Praia de Coroa Vermelha, pode-se pegar a linha intermunicipal Porto Seguro/Santa Cruz Cabrália. Apenas uma vez, vi uma linha circular com o letreiro "Coroa Vermelha"; parece passar com pouca frequência

• Para ir a Santo André, pode-se pegar a linha intermunicipal Porto Seguro/Santa Cruz Cabrália. Peça para o motorista parar no ponto mais próximo à balsa, caminhe poucas quadras até o cais. Atravesse de balsa e do outro lado caminhe por cerca de 2 km até a Vila de Santo André ou pegue um ônibus da empresa Expresso Brasileiro, com partidas a cada hora das 6h30-19h20. Apesar de confirmarem que a linha de ônibus existe, eu não vi nenhum passando, nem na ida, nem na volta, talvez por ser domingo; fui a pé mesmo. Entretanto, é só perguntar em um dos comércios da vila que eles sabem informar os horários. Tem um pequeno ponto comercial na chegada da balsa a Santo André, mas não tem ponto de táxi. Se desejar fazer o trajeto de táxi, peça uma indicação e tenha o contato do taxista para poder chamá-lo ou já deixe combinado previamente. Não existe nada desse lado, a estrada asfaltada segue com vegetação dos dois lados, acho que era mangue, mas não existem construções. Depois de 2 km tem a vila de Santo André. Na volta é mais fácil, pois qualquer restaurante/pousada pode chamar um táxi para você

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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• Em Porto Seguro, as distâncias são pequenas, por isso táxi não fica muito caro, mas tem linhas de ônibus que interligam as principais localidades. É fácil transitar entre rodoviária, aeroporto, balsas (para Arraial d'Ajuda e Santo André) e praias de transporte coletivo

• Para ir às praias do litoral norte de Porto Seguro, há várias linhas como a Barramares ou Village. A linha intermunicipal para Santa Cruz Cabrália também passa em frente a essas praias, mas a passagem é mais cara

• A balsa do Rio Buranhém pode ter fila bem grande na alta temporada, principalmente à tarde no sentido de retorno a Porto Seguro. Uma alternativa longa, mas viável nos dias e horários de pico é seguir por 63 km de asfalto para evitar a balsa. Porém, se pretende conhecer Arraial d'Ajuda, Trancoso, Espelho e Caraíva, acho que é melhor se hospedar em um desses locais do que fazer vários bate e volta

• Ônibus e, dependendo do destino, vans interligam Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Arraial d'Ajuda, Trancoso e Caraíva. Há horários frequentes, com exceção de Caraíva que tem apenas dois horários por dia e um extra no verão, normalmente até o carnaval

• Principalmente em Porto Seguro, táxis que voltam vazios costumam fazer lotação a um preço razoável. Certifique-se que trata-se realmente de um táxi credenciado da cidade. Não confunda com carros de lotação clandestinos. Tome cuidado, na dúvida vá de ônibus ou peça para o hotel/pousada chamar um táxi.

• Preste atenção nos táxis da cidade que, além da placa vermelha, tem vários adesivos de identificação. Adesivos grandes de cores e formatos diferentes diferenciam os táxis de Porto Seguro, Arraial d'Ajuda e Trancoso, por exemplo. Em Porto Seguro, além do número de cadastro do táxi, outro adesivo diz até a qual ponto de táxi, o veículo pertence

• Estando em Arraial d'Ajuda e Trancoso, vans levam às principais praias. É possível ir caminhando pelas praias; na maré baixa costuma ser mais fácil e a paisagem mais bela, por causa das piscinas naturais

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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A alta temporada se dá no período de férias escolares, com picos no ano novo, no carnaval e feriados. Particularmente, a cidade de Porto Seguro tem outro período de alta temporada entre os meses de outubro e novembro, quando recebe excursões de formatura de estudantes de ensino médio, também frequentes nas férias de julho. Quem quer tranquilidade e fugir dos preços altos, deve evitar essas épocas. Na baixa temporada, Porto Seguro sempre tem algum movimento, já Arraial d'Ajuda e Trancoso têm o fluxo de turistas reduzido, bem como Espelho e Caraíva que ficam ainda mais tranquilas. Quanto ao clima, geralmente apresentam um índice pluviométrico maior entre março e maio.

 

O visual de algumas praias, como a Praia do Espelho, poderá ser mais bem apreciado na maré baixa; na alta a água encobre os recifes e os bancos de areia retirando o diferencial/particularidade da praia. No caso particular da região de Porto Seguro, não sei se há necessidade de a maré estar muito baixa, que ocorre na lua cheia ou nova, quando as marés baixas são mais baixas e as marés altas são mais altas. Confira no site da Marinha a Tábuas das Marés e vejaO básico das marés - o que se precisa entender para programar seus passeios pelas praias e piscinas naturais

 

Eventos:

• São Sebastião: no dia 20 de janeiro, uma procissão com uma estátua de São Sebastião, ao lado da estátua de São Brás, percorre Trancoso e, em frente da Igreja de São João Batista, é feita uma homenagem e a substituição do mastro de madeira

• Nossa Senhora d'Ajuda: no dia 15 de agosto, romaria à fonte de água, localizada próxima à igreja

• Nossa Senhora da Pena: no dia 8 de setembro, precedido por uma novena, a procissão, com saída do centro histórico de Porto Seguro, atrai romeiros de regiões vizinhas, como Eunápolis e Santa Cruz Cabrália

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Porto Seguro é famoso pelas barracas de praia com palcos, onde animadores/dançarinos ensinam coreografias de axé e lambada e dão aulas de lambaeróbica durante o dia. Ao anoitecer, o movimento migra para a Passarela do Álcool, onde barracas vendem coquetéis diversos, o mais famoso deles é o capeta. Depois, a festa continua até o amanhecer nas barracas de praias e casas de shows. Entretanto, não distante do agito, Porto Seguro também oferece recantos onde imperam a paz e a tranquilidade. Dessa forma, recebe público eclético, como casais, famílias com crianças e avós e os estudantes de ensino médio que vem em excursões de formatura.

 

Centro:

• Passarela do Descobrimento, calçadão da Av. Portugal, Centro. Se não reconhecer, é a Passarela do Álcool. A prefeitura instituiu o novo nome, mas não sei se vai pegar. Próxima da orla, tem casario colonial do século XVII. Com bares, restaurantes, lojinhas de artesanato, agências de turismo e barracas de tudo, inclusive de drinques como o tradicional capeta

• Cidade Alta, a 2 km do centro, é considerada o primeiro núcleo habitacional do Brasil (século 16). Visite com guia ou sozinho acompanhando as placas informativas (infelizmente muitas deterioradas). Destacam-se o Marco de Posse, supostamente trazido em 1503 para atestar que esta terra pertencia a Portugal; Ruínas da primeira igreja (Ruínas da Igreja do Outeiro da Glória de 1530) e da primeira escola, feita pelos jesuítas para catequizar os índios; Três igrejas bem conservadas (Capela de S. Benedito de 1549 ou 1551, Igreja Matriz N. Sra. da Pena de 1535 e Igreja da Misericórdia de 1526/1535); Casa de Câmara e Cadeia de 1756 abriga o Museu de Porto Seguro; Museu de Arte Sacra da Misericórdia (dentro da igreja homônima). Da Cidade Histórica se descortina vista panorâmica da orla e do centro da cidade

• Memorial da Epopeia do Descobrimento, Av. Beira-Mar, 800, Praia do Cruzeiro, 3268-2586, seg-sáb 8h30-12h30 e 13h30-17h. Guias-mirins dão detalhes sobre a colonização do país e informações sobre as espécies nativas encontradas no jardim botânico com 20 mil m². Réplica em tamanho real da Nau Capitânia, de Pedro Álvares Cabral, que aportou no Brasil em 1500

• Porto Plaza Shopping, Trevo do Cabral, 101, Centro, 3288-5100, lojas seg-sáb das 10-22h, dom e fer das 16-22h, alimentação das 11-0h, http://www.portoplazashopping.com.br/

• Terima Kasih, R. Portugal, 488, (Passarela do Descobrimento), 3268-2526, das 10-0h / Shopping Avenida, loja 35, 3288-3582, das 10-22h

 

Praias:

• Mutá, a 14 km do centro, na divisa com Santa Cruz Cabrália, são 4 km de areias claras, mar esverdeado, recifes, coqueiros e Mata Atlântica. Abriga o Yatch Club de Porto Seguro, bons restaurantes e resorts que são procurados por aqueles que querem mais sossego. Passeios de ultraleve e de barco para os recifes da região

• Ponta Grande, a 11 km do centro, águas calmas e cristalinas, recifes, piscinas naturais na maré baixa, faz divisa com Taperapuã na Barra do Rio dos Mangues e fica em frente ao Parque Municipal Marinho do Recife de Fora

• Taperapuã, a 7 km do centro, mar calmo, águas esverdeadas e piscinas naturais na maré baixa. Uma grande rede hoteleira e megabarracas badaladas, que garantem o maior agito durante o dia, fazem que essa praia seja uma das mais movimentadas da cidade. Vôlei, futebol de areia, caiaque e banana-boat complementam a diversão. Tem infraestrutura com comércio local, por exemplo, com supermercado

• Mundaí, a 6 km do centro, águas claras e calmas, piscinas naturais na maré baixa, muitos coqueiros, boa para banho e mergulho, hotéis e barracas de praia bem-estruturadas

• Itacimirim, a 4 km do centro, águas calmas e mais claras, piscinas naturais na maré baixa, faixa de areia estreita e inclinada, barracas de praia

• Curuípe, a 3 km do centro, águas calmas, porém turvas por causa do Rio Buranhém, recifes, areia firme boa para caminhadas, poucas barracas

• Cruzeiro, central, com calçadão, águas escuras por causa da foz do Rio Buranhém

 

Passeios/caminhadas:

• Passeio de Barco para Observação de Baleias Jubartes, de jul-out. Passeios em lancha iniciam com uma palestra e tem duração aproximada de 4h (1h30 para chegar ao local, 1h de observação e 1h30 para retornar)

• Passeio de Escuna ao Parque Municipal Marinho do Recife de Fora, saída do Píer Municipal, na Av. 22 de Abril, Centro, na maré baixa. Passeios de 4h, animados com axé que levam à parte menos preservada do parque com recifes desgastados e poucos peixes. Aluguel de máscara, snorkel e sandálias para andar sobre os recifes (embora geralmente os guias tragam essa informação, é recomendado NÃO andar sobre os recifes para a sua preservação)

• Reserva Pataxó da Jaqueira, 9-12h e 13h30-16h30, acesso pelo km 75 da BR-367 para Sta. Cruz Cabrália, a 17 km do centro (2 km de terra). Palestra sobre os costumes da tribo, trilhas pela mata, jogos de arco e flecha, artesanato, culinária típica com peixe assado na folha da patioba

• Brasileirinho Bus, 9985-1400 (vivo) / 9138-1400 (tim) / 8859-6524 (Oi), seg-sáb a partir das 8h, com duração aproximada de 7h, contato@brasileirinhobus.com.br, http://www.brasileirinhobus.com.br/ O Roteiro básico inclui o Centro Histórico, Cidade Histórica, Memorial da Epopeia do Descobrimento, Orla Norte e Coroa Vermelha

 

Megabarracas de praia: a fórmula não muda muito, no palco animadores/dançarinos ensinam coreografias de axé music e lambada e dão aulas de lambaeróbica

• Barramares, BR-367, km 68,5, Praia de Taperapuã, 3679-2980, 8-17h. Às quartas luau e casamento cigano

• Axé Moi, Av. Beira Mar, 6500, Praia de Taperapuã, 3679-3237 / 3288-8921, das 9-17h, contato@axemoi.com.br. Às segundas luau

• Tôa Tôa, Av. Beira-Mar, km 5, Praia de Taperapuã, 3679-1417, 8-17h. Às quintas festas noturnas com bandas de axé

 

Festas e festivais: (conferir a programação antes nos hoteis e agências de turismo receptivo)

• Transilvânia, festas às terças

• Ilha dos Aquários, margem esquerda do Rio d'Ajuda, 01, Arraial d'Ajuda, 3268-2828, http://www.ilhadosaquarios.com.br/. Acesso pelo píer de Porto Seguro e de Arraial d`Ajuda com travessia do Rio Buranhém. Em alguns guias eu via a denominação Ilha do Pirata, mas acho que trata-se do mesmo local. Aquários, palestra com biólogo, alimentação de tubarões, restaurantes, bares, boate, baladas, shows. Festas às sextas

• Bombordo, Centro, festas aos sábados

• Boca da Barra, Curuípe, festas aos sábados

• Alcatraz, festas aos domingos

• Festival Gastronômico da Costa do Descobrimento, ocorre nos anos pares, na segunda quinzena de junho, em Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália e Belmonte. Jantares com chefs, degustações e oficinas na Passarela do Descobrimento

• Pedrão, de 29 de junho a 2 de julho, festa de São Pedro, em Eunápolis, com shows gratuitos

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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• Depois do encanto da Rua Mucugê, em Arraial, e do charme do Quadrado, em Trancoso, a Passarela do Descobrimento está mais para camelódromo, 25 de Março ou algo do gênero. A calçada já é estreita, principalmente na parte inicial da Av. Portugal, sobrando um espaço restrito aos transeuntes, devido às barracas que se sucedem ao longo da rua e às lojas que têm artigos pendurados nas portas. Não imagino como fica na em janeiro ou no carnaval

• As tão comentadas barracas de bebidas são comuns, não são tão bonitas, coloridas e arrumadas como as de Morro de São Paulo que tinham arranjos de frutas diversas e eram bem mais charmosas

• Não sou contra as barracas, eu adoro uma feirinha, mesmo que os corredores sejam apertados e cheios. Só acho que as barracas espalhadas ao longo das ruas como estão agora, ficam desorganizadas, dificultando olhar os artigos das barracas e das lojas. Acho que ficaria melhor, mais organizado e mais proveitoso tanto para as lojas, quanto para as barracas, criar uma área própria para as barracas. Por exemplo, instituindo uma feirinha numa praça e/ou área mais ampla

• O Centro Histórico me surpreendeu, talvez porque esperasse pouco do local. Apesar do valor histórico e cultural, quando se fala em PS, logo vem a imagem de praias, coreografias nas barracas de praia, etc. A imagem do centro histórico não é a primeira que aparece e eu estava em dúvida se valia a pena ir ou não, mas achei o passeio bem bacana. É coisa para menos de 2h, mesmo olhando com calma, pode ser feito no dia da chegada ou da partida. Na entrada do Centro Histórico, os guias te recepcionam e há uma tabela com os valores do serviço. Contratar é opcional, pois dá para fazer um tour praticamente circular, sem erro, mas também sem explicações. Há placas expositivas, mas estão deterioradas

• O Centro Histórico é bem tranquilo, é proibido circular carros, tem poucos turistas avulsos e alguns grupos de excursão. Como o movimento não é muito grande, são poucas lojas, poucos ambulantes e nenhum pedinte. Achei o passeio bem agradável, pois os museus e as igrejas ficam numa espécie de vila preservada e arborizada, entre ruas com casinhas coloridas e bem conservadas, cercados de mata fechada. Para completar o cenário pitoresco, tem vários mirantes para as praias, cujas vistas panorâmicas são bem parecidas, mas é bem bonito e rende boas fotos. Apesar de pequeno e simples, forma um belo conjunto e parece uma vilinha parada no tempo. Algumas das casinhas viraram lojas de artesanato e lembrança. É proibido fotografar dentro das igrejas e no museu. É cobrada entrada no museu, mas não nas igrejas. Acho que na Igreja da Misericórdia era cobrado ingresso, por ser também o Museu de Arte Sacra

• O acesso ao Centro Histórico pode ser feito por um atalho perto do Trevo do Cabral. Há duas escadarias, uma leva ao Fortim e a outra, ao Centro Histórico. Vimos que as escadarias estão em manutenção, são bem cuidadas, a grama e o mato em volta foram aparados e as escadas estavam sendo pintadas. As longas escadarias seguem sombreadas, no meio da mata fechada e seria uma subida aprazível, não fosse taão isolada e deserta. Por isso, é aconselhável ir pela estrada ou pegar ônibus/táxi. Não é longe; a estrada também segue entre a mata e não tem construções ao longo dela, mas há tráfego de carros, ciclistas e pedestres. É sinalizado, basta seguir até o trevo da rodoviária e virar à direita

• O shopping é pequeno, mas tem o básico, algumas lojas, praça de alimentação, cinema. O cinema é fraquinho, tem apenas uma sala, mas parece que é o único das redondezas. Costuma ter uma sessão com censura livre às 18h30 e outra sessão às 21h

• Nessa região é muito comum os passeios de escuna ao Parque Municipal Marinho do Recife de Fora, mas a área está pouco preservada, com recifes desgastados e poucos peixes. As agências falam para levar tênis e/ou alugam sandálias para andar sobre os recifes, mas é recomendado NÃO andar sobre os recifes para a sua preservação. Acho que falta orientação/fiscalização. Em outros destinos, os visitantes são orientados a caminhar onde o fundo é claro (de areia). Passei no Espaço Coral Vivo Mucugê, em Arraial d'Ajuda, e o funcionário me explicou que o passeio ao Parque Municipal Marinho do Recife de Fora também poderia ser feito desse modo, com os visitantes caminhando sobre a areia e não sobre os recifes. Também tive a informação que as escunas seguem viagem com música alta, a maioria curte, mas eu sou mais pelo som da natureza... Por essas e outras, eu dispensei o passeio

• Informações sobre Recifes de Coral podem ser encontrados nesse site do Ministério do Meio Ambiente. Um livreto intitulado Conduta consciente em ambientes recifais traz de maneira simples e didática informações básicas e recomendações ao visitar os ambientes recifais, para contribuir com a preservação desse importante e frágil ecossistema

• A Praia Ponta Grande é bonita com águas claras e piscinas naturais. É melhor visitá-la na maré baixa, pois parece que o nível d'água está subindo nesse trecho, a faixa de areia está mais estreita e o asfalto está sendo derrubado, dá para ver as marcas da água que batem na estrada, na maré alta. À frente, na "curva" que a praia faz, tem algumas barracas/restaurantes em funcionamento, mas a água também já está encostando lá e fazendo estragos. Tem pouca sombra natural nesse trecho da praia

• A Praia de Taperapuã é a praia mais famosa da região. É normal, mar azul/verde, águas claras, bonita, mas sem nenhum diferencial em termos de natureza. A particularidade dessa praia está nas megabarracas como Tôa Tôa, Axe Moi e Barramares com aqueles dançarinos nos palcos. Eles ficam fazendo coreografias e o pessoal embaixo fica seguindo os passos. De tempos em tempos, os dançarinos avisam do jato de água, toca uma sirene e é borrifada água no pessoal. É a praia preferida dos estudantes em viagem de formatura. Em fevereiro, depois das férias de janeiro e antes do carnaval em março, não estava muvucado

• A Praia de Mundaí não tem o mesmo agito e a mesma estrutura da vizinha Taperapuã, mas conta com alguns hoteis e barracas e uma fileira de coqueiros

• A Praia do Cruzeiro é uma praia urbana com calçadão e parece estar sofrendo com a alta das marés, pois tem faixa de areia bem estreita e muros de contenção. Acho que estão construindo a extensão do muro e do calçadão, no sentido Praia do Curuípe. É uma praia típica de centro, poluída e ainda com o agravante de receber as águas do Rio Buranhém que parecem bem sujas, inclusive no ponto de travessia da balsa. A praia não é bonita e na maré alta, não tem faixa de areia. Porém, na maré baixa, sobra um tiquinho de areia na praia e, num dia plenamente ensolarado, fica bem diferente, a barreira de recifes aparece e divide a água do mar e a água do rio, formando duas faixas, uma de cor azul clara e outra cor escura do mangue, respectivamente.

• Na alta temporada, toda noite tem festa, usualmente distribuídas entre as megabarracas de Taperapuã e casas de show, de forma que cada noite da semana tenha festa em um determinado local. Confira a programação e adquira o ingresso nos hotéis ou agências de turismo receptivo

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Santa Cruz Cabrália é dividida em parte Alta e Baixa. No Centro Histórico, destacam-se a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e a Casa de Câmara e Cadeia. Em relação às praias, Coroa Vermelha é praticamente uma extensão de Porto Seguro, movimentada e com infraestrutura, já Santo André é uma vila pacata, às margens do Rio João de Tiba

 

• Praia de Arakakaí, central, conta com muitas barracas; de um lado, recifes e piscinas naturais na maré baixa; do outro lado, boa para surfe

• Praia de Lençóis, usada pela Marinha do Brasil em operações militares, tem extensa faixa de areia, águas profundas, ondas fortes e é deserta, sem construções nem barracas de praia

• Praia de Mutari, na foz do Rio Mutari, tem mar calmo e dizem que foi aqui, no Rio Mutari, que Pedro Álvares Cabral se abasteceu de água brasileira pela primeira vez e, próximo à foz, no dia 01 de maio de 1500, foi celebrada a segunda missa do Brasil

• Praia de Coroa Vermelha, a 8 km do centro; consta que recebeu a primeira missa do Brasil e que sua beleza foi descrita na carta de Pero Vaz de Caminha em 1500. Dois arcos de recifes, formam a "coroa" e criam piscinas naturais. Conta com infraestrutura de hospedagem e barracas de praia. É um dos pontos mais visitados da cidade e fica bastante cheia na alta temporada quando o movimento de Porto Seguro se estende até essa praia

• Praia Ponta do Mutá, continuação da Praia do Mutá, de Porto Seguro, tem areia branca, mar calmo, coqueiros e barracas de praia

• Fazenda Mãe Tereza, a 2 km do centro de Santa Cruz da Cabrália, 3282-1848 / 9141-4885 / 9582, contato@maetereza.com.br, http://www.maetereza.com.br Trilhas, tirolesa, passeios a cavalo, caiaque, trenzinho, mergulho no lago de água mineral, banho de lama, pesca, área de esportes e almoço com churrasco típico uruguaio

 

Dicas e comentários sobre passeios:

• Vale a pena visitar a Praia de Coroa Vermelha. Aproveite a maré baixa, quando é possível caminhar longas extensões pelo mar com águas muito rasas ou, do lado esquerdo, pela faixa de areia fina e extensa que avança mar adentro. Quando a maré subir e a faixa de areia praticamente desaparecer, aproveite para ver a cruz simbólica, que demarca o local da Primeira Missa celebrada no Brasil, o Museu do Índio e as lojas de artesanato indígena. Confesso que esperava uma praia mais muvucada; pelas descrições lidas, achei que encontraria um camelódromo na areia da praia. Surpreendi-me positivamente, a praia é muito bonita, especialmente na maré baixa, e o artesanato indígena é vendido nas lojas de forma organizada. Talvez a muvuca chegue ali na alta temporada, quando deve faltar areia para tantos banhistas na praia e os corredores das lojas de artesanato devem ficar apertados para tantos turistas

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Santo André (povoado de Santa Cruz Cabrália): o Rio João de Tiba parece separar o movimento de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro da pacata Vila de Santo André. É uma vila pequena com algumas ruas de terra, mas tem estrutura básica com pousadas, restaurantes e mercadinhos. Dá para ficar por lá, é sossegado, deve ser bom para descansar.

 

• Praia de Guaiú, areia fina e clara, mar calmo em tons de verde e azul, coqueiros, foz do Rio Guaiú bom para banho de água doce, barraca da Maria Nilza com o tradicional pastelzinho de siri

• Praia de Santo Antônio, acesso por estrada sinalizada após a Vila de Santo Antônio; tem águas calmas, mornas e escuras (nas proximidades da foz do rio), coqueirais, manguezais e remanescentes de mata atlântica. Avista-se a estátua de Santo Antônio, localizada no alto de um morro, que dizem ser a maior do mundo e pode ser visitada mediante o pagamento de entrada no local

• Praia das Tartarugas, acesso pela Pousada Fazenda Amendoeira ou por outra entrada 100 m à frente, com areia fofa; continuação da Praia de Santo André, tem areia branca, mar azul claro, extensos recifes de corais

• Praia de Santo André, depois de atravessar de balsa o Rio João de Tiba, seguir pela estrada asfaltada por 2 km e pegar a estrada de terra à esquerda que conduz ao povoado de Santo André e a praia homônima; areia clara, mar calmo, bom para esportes náuticos, concentra pousadas, hotéis e restaurantes. Do lado direito, a foz do Rio João de Tiba, antigo Rio Sernambetiba, que faz a praia ser de água doce na vazante da maré e salgada na enchente

• Passeios de barco até os recifes: com saídas do Rio João de Tiba, vão até Araripe ou Alagadas ou Coroa Alta

• Coroa Alta, localizada em frente às praias de Santo André e de Santo Antônio, parece uma intrigante bolota de areia dourada, vista da praia. Trata-se de uma formação de banco de areia e recifes de corais que parece uma ilha e forma piscinas naturais boas para mergulho. Passeio de escuna saem do cais de Santa Cruz Cabrália. Verificar as condições do passeio, parece que o passeio tem animadores e axé music, e os pontos de paradas que podem incluir, além da Coroa Alta, a Praia de Santo André, a Ilha do Sol (ou Ilha Paraíso) para compras de doces caseiros da Dona Ivone e o banho de lama no manguezal

• Passeio de chalana pelo Rio João de Tiba, com paradas na Praia de Santo André, na Ilha do Sol (ou Ilha Paraíso) para compras de doces caseiros da Dona Ivone e no banho de lama no manguezal. Saídas no cais de Santa Cruz Cabrália; agências em outras cidades podem vender um pacote incluindo traslado desde o hotel

 

Dicas e comentários sobre passeios:

• A Praia de Santo André é muito bonita e quase sempre tranquila. Particularmente, aprecio mais o visual do lado direito, na foz do Rio João de Tiba, onde há uma barreira de recife com uma ou outra árvore do mangue perdida em cima dela. Forma-se um banco de areia entre o rio e a praia, onde dá para nadar nas águas frias do rio ou nas águas mais quentes do mar. A paisagem do rio é bastante interessante também, há o que parecem ser algumas ilhas de manguezal e bancos de areia à mostra, na maré baixa. Esse trecho, do lado direito, é mais movimentado por causa dos restaurantes à beira-rio e das barracas na praia e fica meio muvucado quando chegam os grupos dos passeios de chalana pelo Rio João de Tiba. Porém é só caminhar para a esquerda, que a praia fica mais vazia. Há algumas pousadas espaçadas desse lado, poucas com atendimento a não-hóspedes

• Praia das Tartarugas, no lado esquerdo da Praia de Santo André, tem uma barreira de recife comprido ali, entre o mangue e o mar. Tem uma trilha na areia, um caminho demarcado entre o mangue, que não é tão curta quanto parece de longe. Continuamos até onde a trilha era mais batida, mas ela continua e acho que segue até a outra praia. Tem uma pousada e restaurante, a Pousada Fazenda Amendoeira

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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