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Período: 01 a 09/12/2013

Cidades: Cairú - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo (MSP)

 

A Costa do Dendê tem natureza privilegiada com praias, baías, costões rochosos, rios, estuários, nascentes, lagoas e cachoeiras emolduradas por vegetação como manguezais, restingas e coqueirais. São 115 km de litoral. Inclui outros municípios, mas nessa viagem foi contemplado apenas Cairu, cujos locais mais famosos são Morro de São Paulo e Boipeba. Cairu deriva do tupi-guarani Aracajuru que significa Casa do Sol. Trata-se do arquipélago fluvial do Rio Una, cujas principais ilhas são Cairu, Tinharé e Boipeba. A sede da cidade de Cairu está localizada na ilha homônima e Morro de São Paulo na Ilha de Tinharé.

 

MSP e Boipeba são duas ilhas vizinhas, tão próximas e tão distintas. É comum ficar hospedado em uma delas e conhecer a outra em um passeio bate e volta. Recomendam não dividir a estadia entre as duas ilhas, pois como são muito diferentes, ao gostar de uma, a probabilidade de antipatizar com a outra é alta. Entretanto, fiquei nas duas ilhas e gostei de ambas, cada qual com suas belezas e características peculiares. MSP tem mais infraestrutura, noites animadas, e recebe fluxo maior de turistas, já Boipeba lembra mais uma pacata vila de pescadores com praias mais tranquilas, ainda que a infraestrutura e o fluxo de turistas estejam crescendo. O que ambas têm em comum, são as belas praias e paisagens.

 

Confira abaixo as dicas e o relato de viagem. Ficamos hospedados na Vila de Velha Boipeba na Ilha de Boipeba e na Vila em MSP.

 

Obs.: Além da seção "Dicas" antes do relato, há outras dicas específicas espalhadas pela página. ATENÇÃO: Não possuo nenhum vínculo com pousada, hotel, restaurante, agência, loja e qualquer outro tipo de estabelecimento divulgado nos meus relatos de viagem. "Outras opções" referem-se às indicações que recebi de guias ou funcionários de CITs ou são provenientes de pesquisa. Dessa forma, alguns estabelecimentos, bem como alguns dos pontos turísticos, não foram visitados por mim e, portanto, recomendo que antes de utilizar qualquer serviço, verifique com a secretaria de turismo da cidade se os dados são atualizados e/ou verossímeis.

 

Índice

 

A cidade

 

Como chegar

 

Quando ir

 

Onde ir em Boipeba

 

Onde ir em Morro de SP

 

Onde ir em Cairu

 

Onde ir em Valença

 

Onde ficar em Boipeba

 

Onde ficar em Morro de SP

 

Onde comer

 

Dicas (Contatos úteis, Postos de Informações Turísticas, Links úteis, Receptivos Turísticos e Dicas)

 

Mapas

 

Sugestão de roteiros

 

Relato de viagem

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Cairu é uma cidade insular, localizada no sul do estado, no destino turístico conhecido como Costa do Dendê. Tem área de 460,980 km² e população de 15.374 habitantes (dados IBGE 2010) e faz limite com as cidades de Nilo Peçanha, Taperoá, Valença e com o Oceano Atlântico. Possui clima tropical e temperatura média de 25°C.

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Cairu está localizada a 300 km da capital Salvador (SSA). Há várias possibilidades de ir a MSP e Boipeba, depende de quanto tempo e dinheiro quer gastar e também se tem medo de aviões pequenos ou de barcos. A seguir, há um diagrama dos meios de transporte disponíveis entre SSA e MSP e Boipeba, que é mais detalhado abaixo, com informações sobre horários e contatos.

• Astram (Associação de Transportes Marítimos), Valença, 3641-6030 / 9985-7228, astram.ba@hotmail.com

 

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Transporte SSA/MSP:

 

via marítima: ir ao Terminal Turístico Marítimo (atrás do Mercado Modelo), de onde saem catamarãs de diversas empresas das 8h30 às 14h. São 2h de viagem por mar aberto, a chance de enjoar é grande, por isso quem costuma passar mal deve tomar remédio contra enjôo ou fazer o transfer terreste + marítimo por Valença. Tirando isso, é uma das formas mais comuns de ir a MSP, pois é mais rápido e prático. Aproveite a paisagem das construções históricas da cidade baixa, do Forte de São Marcelo e do Porto da Barra. Catamarã Biotur saídas de SSA às 9h e 14h, saídas de MSP às 11h30 e 15h, (75) 3641-3327 / 0551 / (71) 3326-7674, contato@biotur.com.br, http://www.biotur.com.br/ Catamarã Farol do Morro saída de SSA às 13h, saída de MSP às 9h, (75) 3652-1036 / 1011 Fax / (71) 3319-4570 / 9136-4572, info@faroldomorro.com.br, http://www.faroldomorro.com.br/, Catamarã IlhaBela saídas de SSA às 8h30 e 10h30, saídas de MSP às 12h30 e 15h, (71) 3326-7158 / 9195-6744 Jacinto / 9184-3122 Gustavo / 9171-0498 Iara / 9132- 8262 Rafael / 9118- 2393 Fabrício, lanchailhabela@bol.com.br, contatoilhabelatm@hotmail.com, contato@ilhabelatm.com.br, reserva@ilhabelatm.com.br, http://www.ilhabelatm.com.br/ Catamarã Lulalu saída de SSA às 11h30, saída de MSP às 9h30, (75) 9917-1975; Catamarã Gamboa do Morro, (75) 3641-3327 / (71) 3326-7674

 

via terreste + marítima por Valença: é a forma mais demorada de ir a MSP, mas também é a mais barata e a navegação é mais curta e mais tranquila. Existem várias combinações possíveis de trajeto:

o Ir ao Terminal Marítimo de São Joaquim, pegar o ferry boat* (1h de viagem) para o Terminal Bom Despacho, em Itaparica. Pegar ônibus para Valença** (2h de viagem), descer na rodoviária e pegar táxi ao Cais de Valença ou pedir para o motorista do ônibus parar no ponto mais próximo ao cais***

o Ir ao Terminal Turístico Marítimo (atrás do Mercado Modelo), pegar barco para o Terminal Mar Grande, em Itaparica, com partidas a cada meia hora. Ir de van até o Terminal Bom Despacho para pegar ônibus para Valença**. Pode-se também pedir para a van parar no trevo da rodovia, por onde passam os ônibus que saíram do Terminal Bom Despacho. Outra alternativa é ver se tem van direto para Valença. Descer no Cais de Valença***.

o Existe a possibilidade de pegar um ônibus de SSA a Valença, mas parece que tem poucos horários e que não é um meio muito usado. Pegar táxi ao Cais de Valença***. Empresa São Geraldo 0800-704-3496, Águia Branca 0800-725-1211 http://www.aguiabranca.com.br/ e Camurujipe 75-3641-4037 http://www.camurujipe.com.br/

 

via aérea: do aeroporto de SSA, são 25min de voo de uma empresa de Taxi Aéreo até uma das pistas de pouso de MSP. Algumas empresas operavam linhas regulares, mas parece que foram vetadas pela ANAC. A previsão de retorno à operação era agora na alta temporada, porém não sei se irão operar com linhas regulares ou sob fretamento. Há 2 pistas de pouso, uma na Terceira Praia e outra na Quarta Praia, da qual saem 4x4 que podem seguir até a Segunda Praia. É rápido, interessante para quem chega a SSA, via aeroporto, mas é caro e quem tem medo de voar pode não gostar dos aviões pequenos. Estes são os contatos (antigos) das empresas: Addey Taxi Aéreo, (71) 3772-2451 / (75) 3653-6017 / 3652-1385 / 1242 / 1222, reservas@boipeba-addey.com.br, http://www.addey.tur.br/ SSA-MSP às 8h30, 12h30 e 15h30; MSP-SSA às 9h15, 13h15 e 16h15, pista de pouso na Fazenda Caeira na Terceira Praia. Axé Taxi Aéreo, http://www.axetaxiaereo.com.br/ SSA-MSP diar às 14h50 e sujeitos a lotação às 9h50 e 10h30. A Aerostar http://www.aerostar.com.br/ não opera mais voos para MSP, Boipeba, Barra Grande, Valença e Itaparica

 

via aérea + marítima por Valença: do aeroporto de SSA, saem voos da Passaredo e da Gol com destino ao aeroporto de Valença, porém só havia um horário aos sábados. Ir de táxi até o Cais de Valença***. É vantajoso se houver promoções na passagem aérea e para quem chega a SSA, via aeroporto

 

* O ferry boat tem partidas a cada hora de seg-sáb das 5 às 23h, dom das 6 às 23h, informações Disk Ferry (71) 3254-1020 / 2105-9700 e http://www.travessiasonline.com.br/

** A linha Bom Despacho/Valença é atendida pelas Empresas Viação Cidade Sol com saídas das 6h às 19h de 1 em 1h, (71) 3682-1791, http://www.viacaocidadesol.com.br/ ; Camurujipe com saídas às 7h, 8h30,11h, 12h, 13h30 e 14h30, (75) 3641-4037, http://www.camurujipe.com.br/; Águia Branca parece ter ônibus melhores com AC, mas tem menos horários, 0800-725-1211 http://www.aguiabranca.com.br/

*** Do Cais de Valença partem linhas regulares de barcos e lanchas até MSP. O barco (1h30 hora de viagem) tem partidas a cada meia hora das 6 às 18h com parada em Bom Jardim (às 11h, 12h30, 13h e 15h são diretos) e a lancha (30min de viagem) tem partidas a cada hora das 6 às 18h. Lancha do Amigo (75) 3641-3647 / 9981-2050. Outro ponto de acesso a MSP é o Atracadouro de Bom Jardim, na Ponta de Curral, a 22 km do centro, pegar o barco (30min de viagem) com partidas a cada meia hora das 6h30 às 18h30 ou a lancha (15min de viagem) com partidas das 7 às 18h para MSP. Há ônibus de linha ligando os dois cais. Em ambos há estacionamentos, mas parece que o custo do estacionamento e do barco é menor no Atracadouro de Bom Jardim

 

Transporte SSA/Boipeba:

 

via terreste + marítima por Valença: acredito que seja uma das melhores formas de ir a Boipeba. Segue-se até Valença, como explicado anteriormente (ver Transporte SSA/MSP, via terreste + marítima por Valença). No Cais de Valença, pegar um barco ou lancha até Boipeba**** (1h de viagem pelo rio). Existem outros pontos de acesso como Graciosa e Torrinhas sendo este o ponto de embarque mais próximo de Boipeba

 

via aérea + marítima: do aeroporto de SSA, são 30min de voo de uma empresa de Taxi Aéreo até a pista de pouso. Pelo que entendi a pista fica no limite sul da Ilha de Tinharé (a ilha de MSP). É necessário pegar um barco e atravessar o rio até Boipeba, mas essa travessia é bem curta. É necessário verificar se há empresa de táxi aéreo operando essa linha sob forma regular e/ou de fretamento. Ver alguns contatos em Transporte SSA/MSP, via aérea

 

**** Do Cais de Valença partem linhas regulares de barcos e lanchas até Boipeba. O barco (4h de viagem) tem partidas de seg-sáb às 6h, 11h e 14h e lancha rápida (1h30 de viagem) tem partidas às 10h, 12h, 14h e 16h e de set-fev tambem às 9h, 15h e 17h, com retorno às 6h, 7h, 9h, 12h e 16h e de set-fev tambem às 14h e 17h com a Garça Branca Dattoli, 3653-6167 / 3641-6030, garca.branca@yahoo.com.br, lanchasdattoli@hotmail.com (Camila/Janaína). Fretamentos com a empresa Enéas Oliveira (75) 3641-5011/3011. Navegação calma pelo rio, passa em frente de Cairu, Canavieiras e Tapuias, o traslado vale como passeio. A empresa Garça Branca Dattoli não trabalha mais com reserva de passagem, é necessário comprar com antecedência se quiser garantir o lugar, o que é indicado, principalmente aos sábados quando o movimento é intenso. Aos domingos, há menos horários, saídas de Valença às 10h, 14h e 16h. Outra possibilidade é fazer a travessia por Torrinhas. No cais de Valença, existe o combinado ônibus + barco: pegar o ônibus Expresso Boipeba (1h30 de viagem) com partidas às 6h, 11h e 14h para Torrinhas, onde o barco aguarda e a tarifa já esta inclusa no valor pago ao ônibus. Quem vai de carro, deve passar pelas cidades Valença, Taperoá e Nilo Peçanha. Depois da cidade de Nilo Peçanha entrar à esquerda na estrada asfaltada para Cairu, onde há um totem de concreto sinalizando a estrada. Após 12 km, entrar à direita em uma estrada de terra e percorrer 7 km para chegar ao povoado Torrinhas, onde pode pegar barco (1h de viagem), com saída às 7h, 12h e 15h e retorno às 6h, 11h e 14h com Olivence 3653-6035 ou fretar lancha (20min de viagem) com Messias 9987-0683. Graciosa também é ponto de embarque para Boipeba, mas não sei há linhas regulares de barco e se há linha de ônibus entre Valença e Graciosa. Parece que há ônibus que sai do Terminal Bom Despacho e passa em Graciosa

 

Transporte MSP/Boipeba:

 

via marítima: pegar um dos barcos de passeio Volta a Ilha, através de agência, partem normalmente às 9h30min de MSP e retornam por volta das 14h de Boipeba. Parece que cobram o valor cheio do passeio no sentido MSP/Boipeba e no sentido inverso tem desconto. Como é um barco de passeio, procure se informar previamente sobre o transporte de bagagem e sobre as paradas do passeio, antes do desembarque no teu destino

 

via terrestre + marítima: através de agência, combinar o traslado que incluirá passagem em 4x4 até o limite sul da ilha. É necessário pegar um barco e atravessar o rio até a ilha de Boipeba, mas essa travessia é bem curta

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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• Para economizar tempo e dinheiro, chegue cedo a SSA para dar tempo de fazer o traslado até MSP ou Boipeba no mesmo dia. Na volta, marque a passagem para o final da tarde ou a noite para conseguir chegar a tempo. Dependendo dos horários é mais tranquilo fazer um pernoite em SSA

• Verifique previamente todos os horários dos transportes, pois eles mudam conforme o período de alta ou baixa temporada e também são diferentes em dias de semana e finais de semana e feriados. O melhor é confirmar as informações via telefone, pois nem todas as empresas respondem e-mails e os dados dos sites podem estar desatualizados

• Além dos transportes de linha, marcados no diagrama, é possível contratar traslados de agências. Um traslado privativo pode incluir táxi + lancha exclusivos até a MSP ou Boipeba. O mais comum é o transfer terrestre + marítimo que transporta um grupo de pessoas usando transporte público de SSA a Itaparica e vans da agência. Fomos com a agência Cassi que usou o esquema descrito a seguir. A van buscou no aeroporto/hotel e levou à agência que fica do outro lado da rua do Terminal Turístico Marítimo (atrás do Mercado Modelo). Lá, foram distribuídas as pulseiras de identificação e as bagagens foram transportadas de carrinho até o terminal. Um condutor da agência acompanhou até o terminal que estava lotado nesse dia, a vantagem foi pular a fila da bilheteria, pois não foi necessário comprar o bilhete, mas foi preciso enfrentar a fila para entrar. Acompanhado do condutor da agência, embarcou-se num barco de linha convencional (não era de transporte exclusivo da agência) que atracou no Terminal de Mar Grande. As bagagens foram devolvidas e do lado de fora do terminal, a van da agência aguardava. Passageiros com destino a MSP foram para o Atracadouro de Bom Jardim, onde pegaram uma lancha rápida da própria agência para MSP. Passageiros com destino a Boipeba foram deixados no Cais de Valença com a passagem da lancha de linha em mãos

• O traslado do hotel na Barra até o Cais de Valença, via agência, demorou cerca de 4h, contando a demora no transporte de barco (de SSA a Mar Grande) por causa da maré baixa e as pequenas transições entre um transporte e outro. Dá para fazer por conta e pode demorar esse mesmo tanto se tiver sorte e conseguir embarcar no próximo transporte logo que chegar, mas se estiver lotado ou horário não for coincidente e ficar esperando entre uma conexão e outra, pode demorar muito mais. Por agência tudo é coordenado e cortam-se as filas das bilheterias

• É mais prático levar pouca bagagem, pois mesmo via agência, cada um é responsável por seus pertences. É trabalhoso subir e descer a bagagem a cada conexão e lembre que nas ilhas não há circulação de carros, cada um deve carregar sua bagagem ou contratar um carregador

• Não compensa alugar carro para ir a MSP e Boipeba, pois não é possível ir até lá de carro, que terá que ficar em um estacionamento. Quem vem de carro próprio, deve ir até Valença. A estrada de Bom Despacho a Nazaré estava boa, pista simples, mas com acostamento e asfalto bom. De Nazaré a Valença tinha vários trechos com muitos buracos, verdadeiras crateras puro terra, onde o asfalto sumiu por completo. A sinalização nas estradas era razoável. Os principais pontos de embarque para MSP são o Cais de Valença e o Atracadouro de Bom Jardim. Para Boipeba, são o Cais de Valença, Torrinhas e Graciosa

• O transfer terreste + marítimo por Valença, que é um dos mais usados, não é tão longo, nem difícil, mas são várias conexões, horários podem não ser coincidentes, pode ter muitas filas e demorar. Por segurança, precisa colocar "folga" em todos os percursos a contar desde SSA para não correr risco de chegar atrasado. Finais de semana e feriados não são bons, há menos horários de ônibus, lanchas e barcos. Ferry boat e barcos para Mar Grande parecem circular com a mesma frequência todos os dias, mas nos finais de semana tem mais movimento, por causa dos próprios locais que vão passar o dia em Itaparica, principalmente no início do mês, quando o pessoal já recebeu, segundo uma moradora de SSA. No meio da semana, deve ter movimento de trabalhadores, mas ainda assim, disseram que é menos cheio

• Disseram que o Terminal Marítimo de São Joaquim é mais cheio do que Terminal Turístico Marítimo (atrás do Mercado Modelo) e que, no último feriado de 15 de novembro, o ferry boat enchia e saía e o pessoal não conseguia embarcar, tamanha era a quantidade de pessoas, nem horário o bilhete tinha. As partidas de ferry boat são a cada hora, mas a vantagem é que chega a Bom Despacho, onde tem o terminal rodoviário e é possível pegar ônibus para vários destinos. Também o tempo de travessia é constante, independe da maré e só varia um pouco de acordo com o ferry boat, pois parece que foram adquiridos alguns novos que são um pouco mais rápidos

• No Terminal Turístico Marítimo (atrás do Mercado Modelo) há partidas mais frequentes, saem barcos a cada meia hora e costuma ser menos cheio que o Terminal Marítimo de São Joaquim, mas chega a Mar Grande, onde terá que pegar táxi ou van para o Terminal de Bom Despacho ou até o trevo da estrada, onde os ônibus passam. Disseram que costuma ter vans direto do Terminal de Mar Grande para Valença. No Terminal de Mar Grande, a travessia depende da maré e fica mais demorado se a maré estiver muito baixa, demora para manobrar princialmente do lado de Itaparica

• Cais/Terminal de Valença é fechado e cobra entrada, dessa forma, o acesso fica restrito a passageiros e funcionários. Como era domingo, estava bem tranquilo, mas disseram que no sábado é bem caótico, porque a movimentação é grande dos próprios moradores que vão às compras em Valença. Para Boipeba é bom comprar passagem com antecedência, pois barcos podem lotar principalmente aos sábados. Aos domingos, há menos horários de barcos e a espera pode ser grande. Para MSP, há partidas mais frequentes. Há algumas linhas para outras vilas como Galeão, sede de Cairu, etc

• De Valença a Boipeba, prefira a lancha rápida, principalmente aos sábados quando os barcos convencionais seguem carregados de compras dos locais, que podem incluir muitos botijões de gás e galões de combustível, como relatado por um casal que estava hospedado na mesma pousada que nós

• O transfer de SSA a Boipeba, pode ser feito com uma escala em MSP. É possível ir de catamarã até MSP e de MSP pegar um barco de passseio ou fretar um barco até Boipeba, mas acho que não compensa. O custo via fretamento é alto, a menos que esteja em grupo, e se decidir pegar o barco do passeio terá que pernoitar em MSP, pois não conseguirá chegar a tempo de pegar o passeio no mesmo dia. Outra alternativa é pegar um 4x4 até o limite sul da ilha e depois um barco até a ilha de Boipeba

• Disseram que havia um catamarã de SSA para MSP que tinha conexão com uma lancha rápida até Boipeba, ou seja, seria possível fazer SSA-MSP-Boipeba no mesmo dia, mas não encontrei maiores informações

• Disseram que havia barco entre as duas ilhas, mas não encontrei, pelo menos não um barco de linha. O que operam regularmente são os passeios, via agência de MSP até Boipeba. Só tem 1 horário por dia que parte às 9h30min de MSP e retorna por volta das 14h de Velha Boipeba. Se quiser pegar esse barco em outros locais, por exemplo, Moreré, é bom verificar antes se é possível, pois acho que o passeio Volta a Ilha para nas piscinas naturais e não na Praia de Moreré

• Ouvi informações sobre trator em MSP, mas não achei nenhum trator de linha, nem mesmo que fizesse o trecho entre a vila de MSP e o povoado de Garapuá, que tem certo número de habitantes. Mesmo se houvesse um trator até o povoado de Garapuá, até o Pontal ainda tem chão, ou melhor, areia. Só achei 4x4 de agência, cobram por pessoa e tem que ter no mínimo 2. Vi charretes e cavalos para passeio, principalmente no início da Quarta Praia, mas não sei se eles levam até o limite sul da ilha e se o valor compensa. Chegando lá, um barco faz a travessia, é um trecho curtinho, acho que ali ainda é rio, bem estreito mesmo, cobram 20,00 a viagem que é dividido pelo numero de pessoas que tiver. Quando fui, subi e desci do barco na areia mesmo, não foi no pier, mas não molha o pé se estiver de tênis, pois o barco encosta bem e coloca uma tábua encaixada na escada do barco para você pisar. Acho que ali já é Boca da Barra, mas é pertinho da Vila de Velha Boipeba, tranquilo para ir a pé

• Como não encontrei nenhum transporte de linha entre as 2 ilhas, acho que o mais barato (e demorado) é pegar barco lento de volta a Valença e de lá pegar outro barco lento para a outra ilha. Se pegar a lancha rápida não vai compensar, por causa do custo da lancha. No Cais de Valença há mais uma alternativa tanto para MSP quanto para Boipeba, via Atracadouro de Bom Jardim e Torrinhas, respectivamente

• Se fizer o traslado MSP/Boipeba com 4x4, escolha o horário da maré baixa, pois segue pela praia até Garapuá. Além de ser mais bonito com o visual das praias, ainda vai bem mais rápido, pois as estradas por dentro da ilha têm areia mais fofa e trechos com água

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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A alta temporada se dá no período de férias escolares, com picos no ano novo, no carnaval e na Ressaca que ocorre imediatamente após o carnaval e chega a ser mais movimentada do que o próprio carnaval. Quem quer tranquilidade e fugir dos preços altos, deve esperar mais um pouco, até a Ressaca passar. MSP sempre tem algum movimento mesmo na baixa temporada, já Boipeba tem fluxo pequeno de turistas fora da alta temporada. Quanto ao clima, geralmente apresenta um índice pluviométrico maior entre abril e junho.

 

O visual das piscinas naturais e de algumas praias poderá ser mais bem apreciado na maré baixa; na alta a água encobre os recifes e os bancos de areia retirando o diferencial/particularidade da praia. No caso particular de MSP e Boipeba, não sei se há necessidade de a maré estar muito baixa, que ocorre na lua cheia ou nova, quando as marés baixas são mais baixas e as marés altas são mais altas. Confira no site da Marinha a Tábuas das Marés e veja O básico das marés - o que se precisa entender para programar seus passeios pelas praias e piscinas naturais

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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• Festa de Iemanjá: em 02 de fevereiro, em MSP e Boipeba

• Carnaval e Ressaca: a Ressaca que ocorre após o carnaval é tão ou mais famosa do que o próprio carnaval, em MSP e Boipeba

• Lavagem do Beco: na Ressaca de carnaval, em Boipeba

• Festa do Divino Espirito Santo: em maio, em Boipeba

• Festas Juninas: do dia 13 de Junho, dia de Santo Antônio até o dia 29, dia de São Pedro, em MSP e Boipeba

• Festival de Primavera: a primeira edição ocorreu em setembro, mas as últimas foram em novembro, em MSP

• Festa de Nossa Senhora da Luz: em 8 de setembro, em MSP

• Carurus de São Cosme e Damião, entre setembro e outubro, em Boipeba

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Vila de Velha Boipeba:

• Praça Santo Antônio (ou Pça. do Quadradão), uma ladeira leva à igreja matriz. Nas imediações, comércio com mercadinhos, farmácias, lojas, restaurantes, pousadas. Concentra a maior infraestrutura da ilha

• Igreja Matriz do Divino Espírito Santo (séc XVII), R. da Igreja. Ao lado da igreja tem um mirante, aproveite a vista panorâmica

• Museu da Ilha, R. do Ribeirinho, Velha Boipeba. Do pescador Otavio (Tavinho), acervo de ossos de peixes, como baleia e bagre, búzios, casco de tartaruga

• Casa da Farinha, onde se fabrica artesanalmente a farinha de mandioca e o beiju

• Roldão, onde se faz o azeite de dendê do mesmo modo como era feito no período colonial

• Morro do Quebra C*. Mirante da Praia de Boca da Barra, o estuário do Rio do Inferno com seu manguezal. Muitos pés de mangaba, o melhor horário é ao pôr do sol

• Morro Alto das Pombas (ou Campo das Pombas). Vista da barra do Rio do Inferno e da Ilha de Tinharé. Não sei se é outro mirante ou se é o Morro do Quebra C*

• Barrancão. Em meio ao campo está o grande buraco formado por chuvas, onde podem ser vistos barros coloridos, uma espécie de argila que era usada para a pintura de casas. A área serve de abrigo para aves

 

Praias:

• Boca da Barra: perto do vilarejo de Velha Boipeba com pousadas e barracas. Local onde o Rio do Inferno desagua, a praia fica com água mais escura, dependendo da maré, devido ao manguezal, belo pôr do sol

• Outeiro: continuação da Boca da Barra depois da curva em direção ao mar aberto. Areia de cascalho, água mais clara, mas também sofre influência das marés, recifes, piscinas naturais na maré baixa, pousadas, barracas

• Pedras: prainha no meio da trilha de Outeiro à Tassimirim. Repleta de pedras, um restaurante e uma pousada, o Ponto Chic

• Tassimirim: acesso por uma trilha de 1,5 km, direto da vila, por dentro do coqueiral ou por trilha de Boca da Barra, pela areia das praias. Praticamente deserta, extensa, recifes, piscinas naturais na maré baixa, águas claras e calmas, coqueiros e nativos pegando polvos, lagostas e lambretas, ponto de desova da tartaruga marinha. De estrutura por ali, só a Barraca Tassimirim

• Cueira: separada da Praia de Tassimirim por um bloco de coral, acesso por uma trilha de 1,5 km, direto da vila, por dentro do coqueiral ou por trilha de Boca da Barra, pela areia das praias. Orla extensa, costões e pedras nos cantos, longa faixa de areia branca sombreada por coqueiros, com mais ondas até rola um surfe, mas é mais indicada para banho, famosa pelas lagostas frescas do pescador Guido, cuja barraca improvisada foi substituída por um restaurante de madeira com varanda e mesas espalhadas pela areia. No final da praia, manguezais e o Rio Oritibe

• Amor: pequena praia entre a Praia de Cueira e a Praia do Moreré

• Moreré: acesso por trilha de 6 km pela areia das praias ou de barco de Boca da Barra ou de trator que parte do campo da Tiririca e percorre uma estrada de 4,5 km de extensão por dentro da ilha. Recifes, piscinas naturais na maré baixa mesmo a beira da praia, águas calmas e cristalinas, banco de areia para caminhada pela praia na maré baixa, coqueiros, vila de pescadores, pequena infraestrutura com pousadas, barracas e restaurantes

• Bainema: acesso por trilha de Moreré. Extensa, deserta, sem estrutura, piscinas naturais na maré baixa, águas calmas, coqueiros (destaque para o coqueiro gêmeo ou de duas galhas, em formato de estilingue), poucas casas de veraneio, pesca de peixes e camarões-pistola com redes de arrasto

• Ponta dos Castelhanos: acesso de barco ou por trilha de Moreré, mas é aconselhável seguir com guia para atravessar o manguezal. Deserta, sem estrutura, recifes, piscinas naturais na maré baixa, bom para mergulho, coqueiros, mata atlântica, Rio Catu, manguezal, ponto de desova de tartarugas marinhas

• São Sebastião (conhecido como Cova da Onça): acesso por trilha de 12 km de Velha Boipeba ou de barco de Boca da Barra ou de Moreré. Última praia no sul de Boipeba, na foz do Rio dos Patos, águas mais turvas, área de manguezal, pesca com gamboas. O povoado tem acesso de Velha Boipeba e de Moreré por trilhas abertas por cortadores de piaçava. Ruínas do antigo Colégio da Companhia de Jesus, Igreja de São Sebastião (séc XX). Tem alguns restaurantes, disseram que o que leva o nome da vila é melhor

 

Passeios/caminhadas:

• Passeios a cavalo

• Passeios de barco para as praias da ilha com os "locais"

• Mergulho, na Ponta dos Castelhanos, onde o barco espanhol "Madre de Dios" está naufragado

• Piscinas Naturais de Moreré: o barco parte da Boca da Barra até as Piscinas Naturais de Moreré a 1 km da costa, onde há um bar flutuante. É possível contratar o passeio na Praia do Moreré também ou fazer o passeio Volta a Ilha que tem uma parada nessas piscinas

• Volta a Ilha de barco ou lancha (dia todo): paradas na Praia de Tassimirim e de Cueira, Piscinas Naturais Moreré, Praia do Bainema, Ponta dos Castelhanos, Coroa Grande (banco de areia que aparece na maré baixa com uma cabana de palhas secas e venda de bebidas), Cova da Onça (para almoço). Retorno pelos canais do Rio dos Patos e Rio Grande, cercados de manguezais e vilas ribeirinhas, com parada na Casa de Farinha, se aberta, e em Canavieiras, no cultivo de ostras

• Passeio de Canoa: sobe o rio do Sapê por canais de manguezais, dentre eles o branco com vegetação rasteira, o vermelho com raízes altas e a Siriba com galhos longos e grossos e estrutura semelhante a de uma árvore. Dica: no fim do dia dá para curtir o por do sol, mas parece que depende da maré

• Snorkeling em Tassimirim: trilha de mergulho livre, guiada por condutores especializados com a Ecoturismo Marinho - Boipeba, Shopping Nova Boipeba, Vila de Velha Boipeba, 9914-4416, trilhasub@yahoo.com.br, http://www.promar.org.br/

• Caminhada da Praia de Boca da Barra à Praia do Moreré e à Praia do Bainema: no canto direito da Praia do Outeiro, há uma escada morro acima e o caminho é demarcado. Siga pela trilha até Tassimirim. Depois, contornando as pedras da trilha, sem dificuldade, se chega a Praia de Cueira. Percorra a orla extensa e atravesse o Rio Oritibe na maré baixa, pois estará mais raso. Se a maré não estiver muito baixa, atravesse pelo local onde o rio desemboca no mar, pois, embora essa parte seja mais larga, é a mais fácil de passar por ser menos profunda e não ter pedras e ostras; há pouca correnteza e a água é transparente. Evite passar mais por dentro, pelo rio, por causa das pedras e ostras no fundo do rio que cortam o pé. Por essas razões, recomendam passar na maré baixa e calçado. Depois da travessia, continue a trilha para Moreré, pela Fazenda Boipeba. No canto direito de Moreré, a vila de pescadores e bares mais simples. Atravessando o manguezal, se chega à Praia do Bainema

• Caminhada da Praia do Moreré até a Ponta dos Castelhanos: melhor ir com guia para atravessar o manguezal. Passa pela Praia do Bainema, pelo manguezal até o Rio Catu, cuja travessia é feita numa canoa, para chegar a Ponta dos Castelhanos

• Caminhada de Velha Boipeba à Cova da Onça: em Velha Boipeba parte uma trilha com vegetação de campo, onde há árvores frutíferas, passa pelo Rio do Oritibe, visita o povoado de Monte Alegre, pega a Mata do Serrão onde as trilhas são chamadas de caminhos dos piaçaveiros, pega a Mata Grande até o povoado de Cova da Onça

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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• Em Valença, enquanto espera a lancha/barco, pode-se aproveitar para conhecer o centro histórico nas redondezas. Em frente ao terminal, está a Câmara Municipal e outros casarões antigos. No alto de um dos morros, havia uma bela igreja em meio ao verde

• Se gostar de snorkeling, pode levar máscara e snorkel, pois tem muitas piscinas naturais na maré baixa, mesmo à beira da praia

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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• Aproveite para curtir o visual dos mirantes da ilha: o mirante ao lado da Igreja Matriz do Divino Espírito Santo e o mirante do Morro do Quebra C*

• A noite em Velha Boipeba resume-se a jantar, dar uma volta pela praça, comer uma tapioca doce na barraca da praça e só. Não vi nenhuma programação de festas e nem muita gente circulando por lá, pelo menos não fora da alta temporada

• Da Praia de Boca da Barra saem os barcos dos passeios e ficam os guias

• Estão discutindo a implantação de voucher único, como é feito em MSP. Teve reunião com a secretaria de turismo. Disseram que o secretário veio de Bonito e tem a ideia de implantar algo como é feito lá. Todos os passeios serão tabelados, feitos obrigatoriamente via agência, entao terá uma taxa recolhida pela prefeitura e a comissão das agências. Parece que o passeio Volta Ilha passará a custar 100,00

• Passeio Volta a Ilha: disseram ser cansativo, demorado e a volta pelo rio, cercado pelo mangue, sem graça e parecido com o trajeto de Valença a Boipeba. Também alegaram que a parada em Canavieiras é dispensável, só vale para quem curte ostras. Recomendaram contratar um passeio apenas à Ponta dos Castelhanos e à Cova da Onça, aproveitando melhor o tempo nesses dois locais. Achei Ponta dos Castelhanos mais bonita. Cova da Onça é famosa pelos restaurantes de lá. É bom encontrar mais pessoas para dividir o passeio e contratar um barco de madeira popopopó, que é maior, mais pesado e mais seguro. Evite as lanchas de alumínio

• Passeio de canoa pelo mangue: disseram ser bem agradável, silencioso, mas pulei, já tinha visto muito mangue. Obviamente o enfoque é diferente, mas achei dispensável

• A caminhada da Praia de Boca da Barra à Praia do Bainema é bem agradável e tranquila na maré baixa. No geral, achei o visual das praias mais bonito na maré baixa, pois o mar recuado deixava à mostra recifes, bancos de areia ondulada e formava piscinas naturais. Sabíamos da recomendação de atravessar o rio com cuidado e calçado por causa das pedras e ostras no fundo do rio que cortam o pé. Na maré baixa, atravessamos com água rasa, pela altura da canela e passamos mais para o lado do mar, que não tinha pedras, nem ostras, dava até para ir descalço. De Moreré para Bainema, a caminhada é tranquila e de fácil orientação, há dois locais alagados que são fáceis de passar na maré baixa, na alta o nível da água sobe um pouco. Na Praia do Bainema, tente encontrar o tal coqueiro gêmeo de duas galhas. Eu fiquei até com dor no pescoço de olhar para cima e não achei, mas disseram que ele continua lá. Voltamos de trator que considero a melhor opção, pois dá para aproveitar o dia em Moreré. Acho que dá para ir e voltar a pé pelas praias, é só calcular o momento de ir e de voltar de acordo com a maré; vá quando a maré estiver esvaziando e volte antes de ficar completamente cheia. A maré alta não impossibilita, mas dificulta a passagem em alguns trechos. É possível seguir a pé pelo caminho que o trator faz, mas não acho que compense. Logo na saída de Moreré enfrenta-se uma subida íngreme, depois tem alguns trechos alagados, tipo brejo e um rio que tinha bastante água e era escura, não dava para ver o fundo. Parece que pelo meio é mais fundo, o trator desviou para a direita e um senhor descalço passava pela esquerda, mas ele conhece a região e sabe por onde passar. Eu ficaria com medo de cair num buraco ou machucar o pé num tronco de árvore ou pedra, por isso fiquei bem feliz de estar no trator. Disseram que o nível da água do rio é ditado pela maré, no horário que passamos estava cheio. Não tem ponte, mas há duas rampas de concreto, uma antes e outra depois do rio, que estão lá talvez esperando pela ponte. Acho que esse é o local que, no mapa, consta como Ponte dos Cavalos. Não sei se um dia a ponte existiu, mas não está mais lá. Teve outros pontos alagados, mas eram mais rasos

• Dormir em Moreré, parece uma alternativa interessante para explorar as redondezas. Dormindo lá ou chegando bem cedo, antes do mínimo da maré baixa, dá para curtir bem o visual da praia que muda completamente na maré baixa e pegar uma canoa para curtir as piscinas naturais antes das lanchas de MSP chegarem lotadas e acabarem com o sossego do lugar. Outra alternativa interessante é ir para Ponta dos Castelhanos, pagando ou um guia para atravessar o mangue ou um barco

• O trator das professoras, como é conhecido, é assim denominado por levar as professoras da Vila de Velha Boipeba para a escola de Moreré. Pelo que sei, ele tem horário fixo, parte de manhã bem cedo da Vila de Velha Boipeba para Moreré e retorna por volta das 16h30. Em outros horários é possível fretar o trator, a 5,00 por pessoa com o mínimo de 10 passageiros, ou seja, se houver menos que isso, é necessário pagar 50,00 a ser rateado pelo número de passageiros (valor no início de dez/2013 com previsão de aumento para 10,00 por passageiro e frete mínimo de 100,00)

• Ponta dos Castelhanos não tem estrutura, mas é lindo, uma das paisagens mais lindas de Boipeba, na minha opinião, principalmente na maré baixa. Caminhe admirando piscinas naturais à beira da praia, os coqueiros, o rio e o mangue com árvores que parecem perdidas na maré baixa. O local é área de desova de tartarugas

• Não achei a Cova da Onça bonita, esperava mais. Porém talvez a faixa de areia estreita na maré alta e a água suja devido às chuvas tenham comprometido a impressão do lugar. Talvez a paisagem seja mais bonita na maré baixa. Talvez as águas sejam sempre escuras por causa do mangue, mas elas estavam barrentas quando eu fui. As fortes chuvas da semana anterior carregaram muita água barrenta, que correu pelas terras da fazenda, para o mar. Vimos basicamente uma vila incrustada em uma região de mangue. Parece que é um local mais para comer, mas os restaurantes são mais caros se comparados com a Vila de Velha Boipeba. Disseram que todos os restaurantes são bons, acabamos almoçando no primeiro restaurante que vimos, pois aceitava cartão. Pedimos polvo que estava muito bom

• Além das famosas piscinas naturais de Moreré, tem outras piscinas ótimas à beira da praia, onde se chega andando. Fiz snorkeling em Tassimirim, na beira da praia, com água rasinha pelo joelho e, apesar de a água estar meio turva, vi vários peixes, além do tradicional sargentinho que se vê em todo lugar. O passeio é bem organizado, inclui snorkel, macarrão (aos que não sabem nadar), fotos digitais (leve um pendrive para gravar) e um folheto plastificado que dá para prender ao pulso, com as fotos e os nomes das espécies que podem ser avistadas no local. Trata-se de uma proposta alternativa à tradicional e muvucada piscina de Moreré

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Vila:

• Vila: lojas, restaurantes e pousadas. Reformada, calçada da praça principal até a Primeira Praia

• Igreja de N. Sra. da Luz (1845), Pça. da Amendoeira (Pça. N. Sra. da Luz): imagens sacras e altares de cedro em estilo barroco dos séc XVII e XVIII

• Praça Aureliano Lima: feira de artesanato a partir das 19h

• Rua Caminho da Praia: bares, restaurantes, lojinhas e alegres barracas de caipifruta e doces à noite

• Fonte da Biquinha

• Fonte Grande (Fonte do Imperador) (1746), do lado do Casarão (sobrado rosa) tem um portal que dá acesso a Rua da Fonte Grande

• Ruínas do Forte de MSP (Fortaleza do Tapirandu) (1630), acesso por trilha de 5min que parte das proximidades do CIT, do lado oposto do Hotel Portaló. Mirante ao longo de seus 678m de muralhas para ver o pôr-do-sol e, com sorte, golfinhos. piscinas naturais na maré baixa, nas praias ao redor

• Farol do Morro (1855), acesso por trilha de 10min a partir da Pça. da Amendoeira (Pça. N. Sra. da Luz). Mirante na base do farol e, do outro lado, uma tirolesa, cujo percurso termina na Primeira Praia

• Tirolesa, Primeira Praia, 8183-9874 / 8297-5626, www.tiroleza.com.br

• Campo da Mangaba, vista de quase todas as praias, acesso pela escadaria que parte da Segunda Praia ou pela escadaria da Mangaba com 188 degraus que parte da Fonte Grande, sendo este mais conhecido e mais movimentado

• Teatro do Morro, Bairro Mangaba, no alto de um morro, no meio de um bosque, acesso por uma subida íngreme e uma longa escadaria de 200 degraus, nas noites de quarta-feira, a partir das 21h, performance de artistas e jam session que reúne nativos e turistas

 

Praias - Obs.: entre "()" estão os nomes originais das praias, de acordo com o mapa distribuído pelo CIT de MSP

• Primeira Praia (Prainha): 300m de areias brancas e soltas, a faixa de areia estreita praticamente some na maré alta, localizada próxima à vila, delimitada pelo morro, onde está o Farol e por rochas. Atracadouro natural, acesso direto a mar aberto, uma parte de corais com 2 pedras grandes chamadas de Pedra do Moleque podem formar ondas boas para surf, boa para mergulho, saídas de banana boat, casas de veraneio, algumas pousadas, restaurantes e barracas de nativos com petiscos típicos. Ponto de chegada da tirolesa

• Segunda Praia (Praia da Poça): 400m de extensão, delimitada pela Ilha da Saudade, faixa larga de areia boa para esportes, tem até quadra de vôlei, mesmo na maré alta, quando a Ilha da Saudade vira quase uma ilha mesmo. Ponto de descida de asa delta e pára-quedas que saltam do Morro da Mangaba, recifes, piscinas naturais na maré baixa, boa para mergulho, concentra o maior movimento da ilha, boa infraestrutura com lojas, pousadas, restaurantes, quiosques com música, luaus e festas até o sol raiar

• Terceira Praia (Praia da Caeira): 900m de extensão, separada da Segunda praia pela Ilha da Saudade, faixa de areia estreita coberta pela água em períodos de maré alta, mas há uma passarela de madeira sobre um muro de contenção feito de pedras que vai até a metade da praia, depois a passarela acaba e a gente tem que pular para a areia da praia. Ali a faixa de areia é mais larga do que no início da praia, mas mesmo assim acredito que a água cubra toda a faixa de areia na maré alta. Praia boa para mergulho, recifes, piscinas naturais na maré baixa, pousadas, barracas, ponto de partida dos passeios de barco oferecidos pelas agências locais, pista de pouso. Nos arredores da Ilha de Caitá, que tem somente um coqueiro, há bancos de corais que reúnem peixes, acesso por caiaque ou a nado na maré baixa

• Quarta Praia (Praia do Mangue Queimado 400m + Praia do Sueiro 1200m + Praia do Porto do Zimbo 1000m + Praia da Ponta do Mangue 1800m): 4400m de extensão, águas transparentes, recifes, piscinas naturais na maré baixa, boa para mergulho, coqueiros, mangue. Fica a 20min da vila e fica mais deserta à medida que se distancia das outras, boa para andar de bicicleta e caminhar na maré baixa. Tem poucas opções de hospedagem, mas contempla até um resort

• Quinta Praia (Praia do Caminho d'Água ou Praia Carapitangui 900m + Praia da Costa da Mata ou Praia do Encanto 1500m): 2400m de extensão, a cerca de 6 km da vila, a praia começa depois do mangue que pode ser atravessado tranquilamente na maré baixa. Tranquila, coqueiros, Mata Atlântica nativa, manguezais, rio, barreira de corais, piscinas naturais na maré baixa, na maré baixa surgem bancos de areia no mar para uma boa caminhada. Tem poucas opções de hospedagem, mas com boa estrutura

• Garapuá: a cerca de 12 km de MSP, 2 km de extensão, areia branca, águas calmas e cristalinas, fundo do mar arenoso, boa para banho e esportes náuticos, coqueiros, Mata Atlântica, manguezais, recifes, piscinas naturais na maré baixa, bancos de areias, vilarejo de pescadores, pequena infraestrutura com algumas barracas e pousadas. Lagoa formada pelo Rio Garapuá, cercada pelo manguezal

• Pratigi ou Pontal, acesso mais fácil por Boipeba do que por MSP, 10 km de extensão, recifes, piscinas naturais na maré baixa, coqueiros. Propriedade particular, sem infraestrutura

• Praia da Pedra do Facho: 200m de extensão, pequena praia ao lado do Forte de MSP que aparece na maré baixa, acesso pelo final das ruínas do Forte de MSP, muitas pedras, piscinas naturais na maré baixa, ponto de mergulho, sem estrutura, ideal para assistir o pôr do sol

• Praia do Porto de Cima: 500m de extensão, a 5 min da vila, acesso por trilha pela praia depois do cais na maré baixa, ou pela R. da Fonte Grande e à direita na R. do Porto de Cima; faixa de areia estreita coberta na maré alta, muitas pedras, recifes, piscinas naturais na maré baixa, boa para mergulho, praia dos nativos, poucos turistas, algumas pousadas e restaurante. Aproveite para conhecer as outras praias até Gamboa

• Praia de Ponta da Pedra: 300m de extensão, após a Praia do Porto de Cima, no lado oeste, entre MSP e o povoado de Gamboa. Faixa de areia estreita que só aparece na maré baixa com rochas à beira mar que formam piscinas naturais na maré baixa, área sossegada, sem estrutura

• Praia do Alambique: 100m de extensão. Faixa de areia estreita que só aparece na maré baixa com rochas à beira mar que formam piscinas naturais na maré baixa, área sossegada, sem estrutura

• Praia da Argila: 400m de extensão. Faixa de areia estreita que só aparece na maré baixa. O destaque aqui é o morro de argila que dizem fazer bem a pele, a argila rosada é esfoliante. É ponto de parada dos passeios que saem de MSP a Gamboa. Próxima ao povoado de Gamboa

• Praia da Gamboa: 1500m de extensão, acesso de barco, viagem de 10min entre o cais de MSP e o cais da Gamboa com saídas regulares. Acesso também pode ser feito pela Trilha da Fonte do Céu ou por caminhada pelas praias a partir do cais. O povoado da Gamboa tem uma vila de pescadores e pequena infraestrutura com comércio, pousadas, restaurantes e barracas de praia. Praia extensa e larga faixa de areia branca, piscinas naturais na maré baixa, águas calmas que se encontram com o canal de Taperoá (acesso à Valença), tornando a água escura, por vezes. Pegue um barco até a Praia da Ponta do Curral, extensa, deserta, areia branca

 

Passeios/caminhadas:

• Mergulho nas ilhas de Caitá e da Saudade, Laje do Forte, Tatiba e Itatimirim. Em Gamboa, no Parcel Ponta de Pedra

• Volta a Ilha de lancha (dia todo). Partida da Terceira Praia de MSP às 9h30min e retorno às 17h. Paradas: Piscinas Naturais de Garapuá, Piscinas Naturais de Moreré, Praia de Cueira, Boca da Barra (almoço), Cairu (visita ao convento de Santo Antônio e criatório de ostras de Canavieira). Alternativa terrestre, segue de Toyota 4 x 4 até a Praia do Pontal, onde é feita a travessia do canal por barco

• Praia Ponta do Curral, Coroa e Gamboa de barco: partida da Terceira Praia de MSP às 10h e retorno ao cais às 16h. Paradas em Ilha do Caitá, Ponta do Curral, banco de areia da Coroa Grande, encosta de argila, Praia da Gamboa (almoço) com pôr do sol na praia a combinar

• Passeio para Garapuá de trator ou charrete ou 4x4. Partida da estrada paralela situada atrás da Segunda Praia, do Receptivo às 9h30min e retorno às 16h. Segue pela estrada, passa pelo povoado do Zimbo até a Praia de Garapuá

• Caminhada da Primeira Praia até a Quarta Praia ou até a Quinta Praia. No início da Quarta Praia, pode ser contratado um passeio de charrete ou a cavalo para o resto do percurso

• Caminhada do cais até a Praia da Gamboa, pelas praias

• Trilha da Fonte do Céu: trilha entre MSP e Gamboa, passando pela cascata Fonte do Céu e bromélias gigantes. Não segue pela orla, segue mais pelo interior da ilha. Recomendaram não seguir por essa trilha, por ser mais isolada. Para ir à Praia da Gamboa, é preferível seguir pelas praias

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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