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Uruguai em Fevereiro de 2011 – Diário de Bordo


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Não costumo fazer anotações de nada em minhas viagens, mas essa é a segunda vez que anoto dicas, preços e outras informações para passar como foi o meu dia a dia.

 

Ao contrário do Peru, Bolívia e Chile em Setembro de 2009 – Diário de Bordo, vou tentar não fazer textos longos. Tentaaaar! Também vou colocar algumas fotos no post.

 

Espero sinceramente que esse diário ajude você, que vai fazer a mesma trip ou uma parecida.

 

PRIMEIRA EDIÇÃO: Inclusão do roteiro em formato DOC.

 

Boa leitura.

Uruguai.doc

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Comprei a passagem 3 meses antecipado meio sem saber o que o Uruguai poderia oferecer. Na verdade eu aproveitei uma promoção da TAM (R$440 com as taxas dos 2 aeroportos) que saia mais barato daqui de São José do Rio Preto com conexão em Guarulhos do que partindo de Guarulhos diretamente. O levantamento de informações, dicas e preços durou uns 2 meses, ou quase isso. Levei U$200, R$350 e dessa vez resolvi levar cartão de crédito também, e acabei usando.

 

O que tinha na minha mochila:

* 1 calça jeans, 1 calça de sarja, 1 calça moleton (não usei), 1 par de botas, 1 par de tênis, 1 par de chinelos, um anorak com fleece interno (usei muito), 1 camisetas de manga comprida de algodão (não usei), 2 pares de meia forclaz quechua (só usei 1), 3 pares de meia de algodão (só usei 1), uma touca (não usei), 2 chapéus (só usei 1), 3 camisetas dry, 2 camisetas de algodão, 1 toalha de banho, 1 toalha de rosto, cortador de unha, canivete suíço, cotonete, sabonete, shampoo, escova de dente, creme dental, repelente e protetor solar.

* kit de primeiros socorros (aqui tem dicas de como montar o seu: farmacia-basica-kit-de-primeiros-socorros-t3195.html)

* kit de emergência com 2 sacos plásticos, 2 velas, uma caixa de fósforo, 1 isqueiro, agulha e linha, uma corda tipo barbante bem resistente, fita tipo silvertape e uns enforca-gato (fita hellermann)

* vários remédios como paracetamol, anti-inflamatório, remédio para picada de abelha (sou alérgico), para rinite, remédios para gripe (acabamos usando), hidrocin (descongestionante nasal que usei algumas vezes), protetor labial para usar de dia no sol e manteiga de cacau para usar a noite como hidratante (usei todos os dias).

 

O que não tinha na mochila e fez falta:

* um caderninho para anotar as informações (novamente não levei), uma blusa de moleton/fleece (lá venta muito).

 

Boa viagem.

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Meu vôo partiria de SJRPreto as 5:30h da manhã e eu tinha até as 4:30h para despachar a mochila, mas não era nem 4h e meu pai já estava apressado. Em 15 minutinhos chegamos ao aeroporto e mais 5 minutos eu já estava de castigo esperando no saguão. Tinha um jatinho e um teco-teco bimotor da Pantanal, e um Airbus 319 da TAM. Como minha passagem foi comprada pela TAM, fiquei tranquilo. Tranquilo até que anunciaram que o vôo JJ4763 era pela Pantanal, E NO TECO-TECO (ATR 42)! Quando ouvi isso, tudo ao meu redor ficou escuro, minhas pernas bambearam, minhas mãos começaram a suar e o coração parecia que ia pular para fora. Exageros à parte, cheguei pertinho do avião e pensei comigo: será que essa coisa voa mesmo? O que me conforta é quando leio nas poltronas: USE O ASSENTO PARA FLUTUAÇÃO. Nem preciso dizer o cagaço que eu passei né? O negócio treme pra caramba e o vôo de 40 min pelo Airbus é feito em 1:10h nessas latas com hélices. Pra ajudar o vôo saiu atrasado e com chuva.

 

A conexão em Guarulhos foi um chá de cadeira de quase 3 horas. O vôo até Montevidéo (Airbus 320) foi bem calmo, sem turbulências, mas não quer dizer que eu não fiquei tenso. Minhas mãos suam, dá um frio na barriga e eu simplesmente não acostumo com os pousos e decolagens. Muito menos quando passa pelas 'zonas de instabilidade'. Afff, teletransporte vai demorar muito?! Até Os Jetsons que é mó antigo já tem!

 

O aeroporto de Carrasco é um caso à parte. Bonito, com piso todo de mármore, um design que me lembrou 'o olho', Museu do Oscar Niemeyer em Curitiba. Minha mochila demorou meia hora para aparecer na esteira (só tinha nosso vôo chegando) e eu já tinha quase dado ela por desaparecido. No centro de informações turísticas perguntei sobre ônibus até o terminal 3 cruces e fui muito bem atendido. Peguei uns panfletinhos, mapas e troquei R$20 com câmbio péssimo de 9 pra 1.

 

>> DICA: No próprio aeroporto tem ônibus para o litoral. Eles param um pouco mais à direita (com você saindo) e com isso não é necessário descer até o 3 Cruces caso você não tenha nada para fazer lá.

 

Fui para o terminal (29P) e encontrei a Ciça (que tinha chegado 3 dias antes) e o Philip, um canadense que ela conheceu lá em Colônia. As coisas nesse terminal, que é um mini-shopping-camelódromo, já dão uma ideia do que nos espera. Uma água 500ml por 30P para mim é bem caro, em compensação as casas de câmbio já pagam 10,80P por real, a mesma cotação do centro.

 

>> DICA: É bem caro comer no Uruguai, principalmente em Montevideo. Sucos custam uma pequena fortuna e não são naturais. Refrigerantes e cervejas também são caros. Então se você pensa em economizar, compre comida/bebida nos supermercados e utilize a cozinha do hostel.

 

Pegamos um taxi até o Mercado del Puerto (93P dividido por 3) e fomos comer uma parrilla para 2, que dá perfeitamente para 3 pessoas (550P). A cerveja custa em média 110 a 150P no mercado, e o copo de suco custa quase a mesma coisa. Já pensou em pagar R$10, R$12 num copo de suco de laranja? Pois bem, nem eu!

 

Tínhamos comprado passagem para La Pedrera (271P pela COT) para as 18h, então andamos um pouquinho por perto do mercado, deixamos o gringo no Green Hostel (que eu não gostei da cara) e pegamos o busão CA1 (10P) até o terminal de volta.

 

Chegamos umas 4h depois em La Pedrera e fomos para o HOSTEL COMPAY (300P combinado previamente), que é muito bacaninha, bem rústico, donos bem humorados, mas é tudo de madeira e os colchões bem ruinzinhos, então se você quer dormir meeesmo, não é uma boa opção. Sem contar que a fogueira, bebedeira e a música vão até de manhã hehehe. Se mesmo assim você optar por ficar lá, por favor me traga uma bermuda preta e uma sunga azul que eu esqueci :D

 

Demos um rolezinho pela rua principal para comer alguma coisa (empanada 30P) e de volta ao hostel fiquei com a galera até um pouco mais tarde na fogueira, enquanto a Ciça foi dormir. Tinha várias chilenas bonitas, uruguaias (as uruguaias são lindas), uma argentina, uma espanhola, e as outras não me lembro. Bastante mulheres.

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Levantamos até que cedo, umas 9 e pouco, tomamos café (simples) e fomos para a Playa dos Desplayados. Dalí seguimos até La Paloma, passando pela Costa Azul, caminhando (8km) pela areia e conversando. Pararmos um pouco numa barraquinha já quase chegando para tomar e comer alguma coisa. Caminhamos até o Farol e subimos para ver a vista (15P). Andamos um pouco por La Paloma, fui na Doite Store ver os preços de barracas (caro) e como já estava ficando tarde, voltamos de busão (21P). Mesmo assim, perdemos o último que saia para Valizas, as 19h.

 

Mudança de planos, tivemos que ficar mais uma vez no Compay, pois o cansaço não nos permitia sair procurando outro hostel. Não contávamos com mais uma noite em La Pedrera, inclusive nossas mochilas já estavam arrumadas para buscarmos e seguirmos viagem. Tomamos banho e fomos na principal comer um chivito (210P) e um refri (55P). Dividi com a Ciça, porque eu como pouco e acho que deu certinho. Aliás, dividimos quase todas as refeições e em nenhum momento eu fiquei com fome. Não sei a Ciça hehehe

 

Hoje nem fiquei na fogueira, fui dormir. Na verdade tentar né? porque o pessoal estava animado e a “bagunça” foi até umas 5:30h. Até fiquei com vontade de ficar lá, mas minhas pernas não me obedeciam.

 

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No caminho

 

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Farol em La Paloma

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Acordamos cedo e depois do café fomos para Valizas (51P) no busão das 9:40h, onde chegamos umas 10:30h no máximo. Valizas já tem preços melhores, paguei 19P numa água de 2 litros. Não passa cartão, não tem caixa eletrônico nem casa de câmbio.

 

Fomos dar uma olhada nos hostels, mais precisamente no Lode Ithué que eu tinha visto ser simples, sem energia elétrica e tal, mas não compensa. É mal cuidado, feinho, como se estivesse abandonado e ninguém nos atendeu. Quando já estávamos voltando para a principal, onde ficaríamos no HOSTEL VALIZAS, um uruguaio nos abordou oferecendo um chalé na beira da praia. Em temporada ele aluga a U$70 a diária, mas como ele já estava indo embora para Montevidéo, nos ofereceu por U$25 (ou 500P). É um chalezinho simples, que tem que bombear água para a caixa manualmente e também não tem energia elétrica, mais ou menos o que eu queria no Ithué. Tinha uma bateria para acender uma lâmpada e velas. Eu gostei e a Ciça topou, então ficamos. A vista que eu tinha da janela era essa:

 

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De dentro do Chalé

 

 

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Fora do Chalé

 

O contato é o Sebastian, 09653 9753. Cara bacana, mas fala pra caramba, e a namorada dele, Noela, bem simpática também.

 

Deixamos nossas coisas na cabana, enquanto eles arrumavam a deles para zarpar, e fomos caminhando pela praia até Águas Dulces (6km). Vários topless pelo caminho. O tempo que parecia que ia fechar, abriu de vez, e o solão de rachar rachou mesmo.

 

>> DICA: pegamos uma semana inteira de sol escaldante, e mesmo assim o vento é gelado na beira do mar. Protetor solar/labial e um fleece/moleton cai bem.

 

Em Águas Dulces, que é um lugarzinho bacana com uma ruinha principal onde se concentra quase tudo, comemos uma milanesa deliciosa com salada de maionese e batata frita (260P) + um refri litro (80P) e já nos preparamos para ir embora, pois já era umas 16 e pouco. Pegamos um busão pela COT (31P) as 5 pras 17h bem em frente a agência da Rutas del Sol, que só abriria as 17 e só tinha busão as 18:45h.

 

Antes disso eu perguntei na CYNSA se teria busão pra Valizas e o cara respondeu que não. Perguntei se alguma outra companhia operava essa linha e ele também disse que não, só a Rutas del Sol. O cara nem terminou de responder direito e eu vi um busão da COT vindo na ruinha de terra e prestes a fazer o balão para retornar. Saí correndo, pedi para parar e o motorista disse que passava em Valizas. E pegamos ele vaziozinho. Não entendi porque o cara disse que não tinha outra empresa. Falei para o cobrador deu uma risada meio sem graça, meio surpreso, olhou pro motorista e disse algo parecido com: “esses caras são foda”, se referindo ao zé ruela da CYNSA que falou que não tinha outra empresa.

 

Voltamos para o chalé quebraaaaaados. Banho de canequinha (eu até esquentei um pouco quando fui tomar, mas a Ciça não esquentou não) e capotamos ceeeeedo. Nem fomos jantar, nem dar um rolezinho, nem nada. O barulho do vento assobiando e as ondas do mar foram ótimas para eu dormir pelas 2 noites anteriores que não tinha dormido. Quando apagamos a lanterna e as velas, na escuridão total, não dava para saber em que direção estava o mar, parecia que estava beeeeem em cima da gente. Curti pacas e recomendo!

 

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Acordamos umas 9, 9:30h e demoramos demais para sair. Fomos de busão para Cabo Polônio (estávamos cansados e o sol já estava estralando forte). Comi uma empanada de pescado DELICIOSA (25P) e um refri horrível (25P) que não me lembro o nome, mas tem um touro no rótulo. Bem na frente do terminalzinho da Rutas del Sol tem um comi-paso com empanadas também gostosas e barato, de 20 a 25P. Mas aquela de pescado do mercadinho(zinho) … uhmmmmm

 

Bom, pegaríamos o busão das 11:30h, mas ele estava 1h atrasado, então fomos dar uma olhada no Hostel Valizas caso ficássemos mais um dia. Eu esperei na porta, nem quis entrar, mas a Ciça foi lá ver os quartos. Voltamos ao terminal, esperamos mais um pouco e descobrimos o motivo do atraso: o busão deu problema e voltou acompanhado de um de outra empresa, o qual embarcamos “de favor” até Cabo Polônio (31P).

 

Logo na chegada, no centro de informações turísticas, tinha várias pessoas reclamando sobre os horários de ônibus, que são poucos e são mesmo. Teria um as 13h e o próximo as 19:30h. A mulher do centro de informações concordou, também se queixou que eles já solicitaram mais horários mas que parece que só agora que ia começar a mudar isso. Tinha uma uruguaia com um amigo gringo que estava inconformada, porque ela teria que ir para Valizas e depois para Montevidéo e o busão das 16:30h foi desativado e ninguém avisou. “Isso é um absurdo, olha quanto turista tem aqui. Como desativaram o horário das 16:30? Tem que colocar mais horários!”

 

Não me animei para caminhar de chinelo (só fui colocar tênis em Montevideo) naquela areia fofa e quente, então pegamos o caminhão turístico (150P round-trip) que é até bacaninha, mas chacoalha pra caramba e achei meio caro, mas valeu a experiência.

 

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O caminhão

 

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Gostei dessa foto

 

Logo que se chega no centrinho, tem um hostel (EL MARCELO) bem na cara do gol, por 400P e vários outros espalhados, casas para alugar, etc. Penso que até valeria a pena uma noite. É proibido entrar com barracas.

 

Andamos pela Playa Sur, fomos até o Farol (15P), Playa Cavalleria e o lugar é incrível. Venta muito muito aqui. Vimos vários (vários) leões marinhos mortos pela praia, por todo o litoral uruguaio, e o que mais me intrigou é que eles ficam lá, putrefando, e a prefeitura não recolhe, não enterra, nada! Fica muito mal cheiro em vários lugares. Achei lastimável isso. A população de leões marinhos é estimada em 5 mil na altíssima temporada, mas não tinha tantos mortos, então não justifica serem largados na praia. Aqui tinha um bem pertinho dos restaurantes.

 

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No Farol

 

 

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Recanto dos Lobos Marinhos

 

Na volta comi uma grande torta pasqualina (massa de torta, acelga, ovo) meia boca (30P) e uma coca 600ml (27P) que dividimos. Mais barato que em La Pedrera e MVD. Os caminhões voltam de hora em hora completa ou quando tem bastante gente esperando. Saímos no das 17h com o sol ainda bem alto e forte. Só teria busão pra Valizas agora as 19:50h.

 

Ficamos no ponto esperando e de repente vejo um corcelzão 1 (aqueles antigões) azul geladeira freando até cantar pneu na rodovia e a Ciça falando: vamos, vamos … e saiu correndo. E eu corri também. Ela pediu carona e o tiozinho (Martinez) cresceu o zoião e parou, mas quando ele viu que éramos 2 coitado, deu até pra ver a decepção estampada na cara dele kkkkkkkk

 

Com muito custo ele falou algumas palavras e nos deixou no trevinho que vai para Valizas (acho que uns 10km pela frente). Em 5 minutinhos de caminhada conseguimos carona na trazeira de uma pampa. Desde Cabo Polônio demoramos 20min com as caronas, então chegamos a tempo de arrumar as coisas, devolver a chave do chalé, comer uma empanada de siri no comi-paso e seguir para Punta del Diablo (62P) no busão das 19:50h, com 20min de atraso pra variar.

 

>> DICA: o restaurante HIPOCAMPO, na ruinha principal, foi muito bem recomendado inclusive pelo Sebastian. O prato nhoque mais especificamente. Pena que não pudemos comprovar, mas experimente e conte se é tão bom assim.

 

Surpresa: Punta del Diablo não é uma vilinha de pescadores como eu pensei, e como li nos descritivos dos sites uruguaios. Nem pesquisei muita coisa sobre esse lugar justamente por pensar que fosse um lugar pequeno com meia dúzia de ruas. É bem grandinho, tem umas casas e restaurantes BEEEEEEM chiques, e um hostel bem carinho e com pinta de hotel bacana. Chegamos e 2 pessoas na nossa frente conseguiram as últimas vagas no HOSTEL ALDEA DEL MAR, bem pertinho do desembarque dos ônibus, barato (U$15) e parecia bem bacana. Estava ventando frio, e começamos então a saga atrás de hostels. O DIABLO HOSTEL estava 400P mas a mulher nem fez questão e não atendeu direito a Ciça, então vazamos. O UNPLUGGED só tinha 1 vaga e parecia ser bem bacana, novinho, e animado. Essa vaga estava 360P mas fomos procurar mais. Andamos, andamos, andamos e andamos, por 2 horas. Todos lotados e o que não estava lotado era muito caro. Achamos que não valia a pena pagar quase 600P (quase U$30) por pessoa num hostel.

 

Perguntei sobre cabanas para alugar e achamos uma por 700P os 2 mas o inconveniente é que ficava meio afastado, uns 15min do centrinho, uns 10 da Playa de la Viuda. Abraçamos. Cabaninha bacana, com uma geladeira de 1800 e guaraná com rolha, cozinha, água quente que tinha que esperar apagar uma luzinha que nunca apagava, sem roupa de cama e sem café da manhã. Nem cestinho para colocar o lixo tinha, nem papel higiênico nem nada. Os quartos ficavam na parte superior, um com cama de casal e outro com 3 camas individuais.

 

Tomamos banho e fomos na principal dar um rolezinho, e comer também. Pedimos uma Casuella del Mar (210P) deliciosa acompanhada de uma jarra de vinho (80P), e como de costume, dividimos. Pedi também uma porção de camarão no alho (140P) que estou com água na boca até agora. Nesse barzinho, DEL VERANO, passou uns trocentos clips de músicas brasileiras (460P tudo). Bem bacana. Demos mais um rolezinho rápido e fomos dormir, umas 4h da matina.

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Levantamos umas 9h porque tínhamos que entregar a cabana até as 10h, arrumamos as coisas, deixamos as roupas no varal secando, as mochilas na casa da dona do local e fomos tomar café da manhã. Antes passamos no caixa eletrônico da RED BROU no Passeo del Rivero. A taxa de saque é U$3 fora a taxa que seu banco cobra. Caro pra dedéu!

 

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Bichinho de estimação

 

Compramos as coisas no mercado, como suco (55P litro), empanadas (35P), alfajor (18P) e fomos fazer nossa refeição na praia! Que vida chata essa viu?

 

Caminhamos pela Playa del Rivero e por entre as pedras, saimos na Playa Grande que é, além de grande, é muito bacana, com águas calmas. Voltamos pela trilha em vez das pedras.

 

Caminhamos novamente passando pela Playa Los Pescadores até sair na ruinha onde ficam os barcos. Estavam todos lá, exceto o único que havia saído para pesca, segundo o dono de uma peixaria bem em frente. Apesar do aspecto velho e das ferrugens nos barquinhos, o morador garantiu que quase todos eles saem para alto-mar. Eu hein?

 

>> DICA: Nessa mesma ruinha tem comida mais barato que no centrinho, onde o negócio ferve, mas só descobrimos agora que já estávamos de partida. Tem paella para 2 por 250P, outros pratos baratos, mercadinhos com preço melhor … procure essa ruinha. Não tem como errar, é a continuação da rua onde ficam os barzinhos badalados, onde os barquinhos ficam atracados.

 

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Rua dos barquinhos

 

Compramos passagem para Montevideo pela Rutas del Sol (308P), então caminhamos por uma parte da Playa de la Viuda e fomos para a cabana pegar nossas coisas e esperar o busão na parada 2. Pegamos assentos diferentes no corredor, então pedi pro cara do lado trocar com a Ciça para a gente viajar junto e ele disse que não, que ele sempre compra o mesmo assento, na janela. Aí eu falei pra ele: então você está errado, porque o assento da janela (47) é o meu. Ele disse que janela é o 48 e eu fiz ele olhar na indicação luminosa que 47 é janela e 48 é corredor. O cara começou a falar que a empresa vendeu errado, que ele sempre compra janela, que não sei o que lá, blá blá blá … então eu tinha 2 alternativas:

 

1)falar pra ele se entender com o motorista ou com a empresa, que eu não tenho nada a ver com isso e quero sentar na janela

 

2)deixar ele na janela, ir sentado no corredor e dormir a viagem inteira

 

Escolhi a segunda alternativa. Falei pra ele: tá bom tá bom, fica na janela e não fala mais comigo. Coloquei o óculos e virei de lado pra ele não falar mais comigo e ele ficou quieto. Acredita que em 5 minutos o corno estava dormindo? E dormiu a viagem inteira! Só acordou em Montevideo!!! Que diferença fazia esse babaca ter dormido na janela ou no corredor? Se eu soubesse que ele não ia vendo a paisagem, que fosse dormir, COM CERTEZA eu teria escolhido a primeira opção.

 

Pois bem, quase congelei de frio. Tinha uma saída do ar condicionado bem na minha antena e não dava para fazer nada nada. O negócio foi ir tremendo até um carinha descer quase em Montevideo, e eu tomar o lugar dele (do lado da Ciça por sorte).

 

Descemos no terminal 3 Cruces e bem em frente tem um restaurantinho chamado El Refugio com empanadas BBB (bom bonito e barato). Pedimos uma plancha p/ 1 e mesmo dividindo, sobrou um monte de carne. Com o suco e refri deu tudo 378P.

 

Pegamos o busão 187 (17P) que para na frente da Intendência (prefeitura). Chegamos no RED HOSTEL, que fica bem do lado, e os preços estavam o seguinte: R$33, U$18 ou 380P. Paguei com reais a primeira noite porque ficou mais barato. Achei que mudaríamos para Pocitos mas acabamos ficando mais 2 noites aqui, então paguei com dólares, pois não tinha reais. Cama boa, colchão firme, limpo o tempo todo, hedredons limpos, staff meio reservado, uma família de chilenos no quarto e uma mulherada …

 

Fomos ao FUNFUN (100P portaria com uma uvita grátis) ver um tango cantado as 23h e por volta da 1h começa um tipo de música chamado candobe. Tinha umas porções bem barato, pegamos uma com queijo, azeitona, salame, biscoitinhos e não lembro mais o que (120P). A uvita é uma delicia, tomei umas 5, mas custa caro (40P). Não aceitam cartões. Minha opinião: barzinho até que legal, mas só para conhecer, porque tinha uma veiarada que vou te contar viu? A mais novinha pode até não ter visto o dilúvio, mas pisou no barro. Ah pisou!

 

Vazamos para a ruinha onde fica El Pony Pisador e aqui sim rola a balada. Essa é a rua de trás do FUNFUN, em frente ao teatro Solis. Não tem como não achar hehehe. Não paga portaria e estava rolando um rockzinho uruguaio, com umas músicas tipo Jota Quest, Tihuana com 'tira o pé do chão', etc. Banda animadíssima. Cartão só passa acima de 200P e tem 10% que inclui o serviço e 'a passada do cartão' hehehehe.

Voltamos à pé pela 18 de Julio umas 3 e pouco da manhã e tinha muita gente na rua, e a avenida toda até a intendência estava super movimentada.

 

>>> Aqui cabe um parênteses sobre a segurança em Montevideo. Foi o único lugar na viagem que EU NÃO ME SENTI SEGURO EM NENHUM MOMENTO! Exceção para esse dia que era de sábado para domingo e tinha muita gente pela rua, foi tranquilo para subirmos, mas tem muitos mendigos, muita gente dormindo pela rua, muito malaco … como em qualquer grande cidade do mundo. Não vacile, principalmente na Ciudad Vieja a noite. Não tinha policiais em lugar nenhum a noite, nem a polícia turística na Plaza Independencia. Mas aqui na minha cidade (uns 500mil hab.) também não tem e passar pelo centro a essa hora é pedir para ser roubado. Então o cuidado é o mesmo que você tem que tomar aí onde mora também.

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Depois do café da manhã que é servido após as 8:30h, (5 tipos de frutas, geléias, doce de leite, pão, suco, leite, café, chá) fomos na feira Tristan Narvaja que nada mais é que uma feira gigante (a maior que eu já vi pelo menos) onde tem de tudo, desde frutas, a antiguidades, coisas falsificadas, móveis, livros, muitas muitas livrarias em toda Montevideo, coisas de colecionadores, além de muita muita gente. Lotado.

 

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Feira Tristan Narvaja que só abre aos domingos

 

Enquanto a Ciça estava olhando uma loja de antiguidades, eu fui tirar uma foto quando um uruguaio me cutucou e disse pra eu colocar a mochila para frente. Eu acho que alguém deve ter tentado abrí-la e ele percebeu e me avisou. Não tinha nada porque eu estava com a câmera na mão. Na verdade eu tinha colocado ela para trás fazia uns 5 minutos, mas já fiquei mais apreensivo do que eu estava e agradeci pelo alerta.

 

Andamos muito, a feira praticamente inteira, por ruinhas e travessas, fomos na Plaza de Los 33, Fonte Candados (fonte onde se colocam cadeados com as iniciais de 2 nomes e as pessoas nunca mais vão se separar), Plaza Fabin, Plaza Independência e o Mausoleo que fica na parte de baixo da estátua, Porta da Ciudadela e fomos caminhando até chegar na praia.

 

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Mausoléo (percebeu que não consigo deixar a linha do horizonte reta? hehe)

 

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Fuente de los Candados

 

Bem lá no final da Ciudad Vieja, depois de ter atravessado todo o passeo, tem um lanchinho em frente ao campo de futebol, no bar La Escollera, com uma hamburguesa deliciosa por 35P. O dono é um brasileiro do RS. Caminhamos pela orla e voltamos as 17h par um tour em espanhol no Teatro Solís (20P).

 

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A tardezinha subimos pela 18 de Julio até o Hostel (uns 20min) e fomos tomar banho. Conversando com o chileno (que estava com a família sapeando os hostels para abrir um e se mudar para MVD) descobri que ele também estava na feira e abriram a mochila dele, mas felizmente ele percebeu o zíper abrindo e se virou a tempo de não tirarem nada. Estava lotado de gente atrás dele, então não dava para saber quem abriu.

 

A noite pegamos o busão Portones 60 (20P) até a Tienda Inglesa, em frente ao shopping, para fazermos uma visitinha para a Perla. Ela nos buscou na avenida Itália e preparou uma torta pascualina simplesmente SEM COMPARAÇÃO com a que eu comi em Cabo Polônio. Uma delícia, com alguma coisa agridoce … uhmmmmm. Ainda fez um cafezinho quase brasileiro e nos levou pra dar um rolezinho por Carrasco. Preciso dizer que essa Perla é um amor? Perlaaaaaaaa, foi ótimo te reencontrar, bater um papo super agradável e comer essa torta deliciosa hehehe.

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Depois do café, fomos para o 3 Cruces com o CA1 (10P) e pegamos um busão pela COT as 9:15h para Punta del Este (158P) e fui curtindo o ar condicionado gelado demais e com cheiro de mofo hehehe. É sorte, as empresas tem os ônibus velhos e os novos, então não dá para saber qual você vai pegar.

 

Enquanto estávamos passando por Montevideo, reparei como a cidade é suja em vários lugares, com sinal de abandono mesmo. Comentei com a Ciça e ela disse que poderia ser por causa do vento e tal, já que isso lá é uma constante. Mas quando eu mostrei, não teve jeito, ela teve que concordar. É uma pena.

 

Em Punta, tiramos umas fotos na escultura La Mano e andamos pela praia pra lá e para cá. A cidade é bonita, MUITO RICA, com muuuuuuuuitos argentinos ricos, muita BMW, Mercedes, camionetes chiques que eu nunca vi, casas enormes, luxuosas … ostentação total. Na parada 2 tem uns restaurantezinhos mais em conta e o filé de pescado a milanesa com salada russa (169P) no Illy – em frente ao mercadinho El Dorado – é muito gostoso, chega a derretar na boca. Sem contar o atendimento super atencioso do carinha.

 

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A mão do Afogado (La Mano)

 

Pegamos um micro (23P) no terminal até a Playa del Bikini e esse percurso vai por toda a orla até La Barra, passando pela ponte ondulada e aquela baiazinha simpática que tem alí. Na parada 30 nem adianta encostar seu fuscão bala rebaixado com rodão aro 17 e rodstar. É só carro importado mesmo! Heehhe. Gostei mais da baía que tem na ponte ondulada do que da famoooooosa praia do biquine.

 

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Ponte Ondulada

 

Voltamos ao terminal e fomos (COT 37P as 17:45h) até a Casa Pueblo. O busão para na rodovia, e tem que caminhar 2km que fizemos em 25min. O museo é legal (120P entrada) e vale a pena só para conhecer, porque tem alguns mirantes e dá para ver o por do sol fora da casa. Só não vai ter a musiquinha e a poesia HOLA SOOOOL hehehe. É bacana a poesia em sincronia com o por do sol, não gosto muito dessas coisas mas foi interessante, tirando os 'emocionados' e as palmas forçadas no final hehehe

 

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Ah se esse barquinho passasse 5 minutinhos depois ...

 

Na volta perdemos o COT para Montevideo que sai do terminal as 20:40h e o próximo, só as 21:55h. Umas 21:30h passou um COPSA e eu fiz sinal para parar. E não é que o motorista parou? Saímos todos correndo (tinha mais gente esperando) e embarcamos nesse mesmo, por 134P e as 23h desembarcamos no 3 Cruces.

 

>> DICA: O transporte público em Montevideo funciona bem mas tem algumas restrições. O busão CA1, que faz a linha central (C de central, os D são de diferencial), é mais barato (10P) e pára as 21h. Então consulte no site www.montevideobus.com as linhas alternativas ao seu percurso e se informe sobre os horários, porque apesar de ter busão 24h em MVD, alguns não circulam em determinados horários e dias, como os Centrais e os Diferenciais.

 

Já no hostel, depois do banho, fiquei conversando com umas chilenas simpáticas (e bonitas) até umas 2h da manhã. A Ciça já tinha ido dormir há tempos. De repente deu uma fome e eu fui pela 18 de Julio procurar algo para comer. Que arrependimento. Agora sim eu vi essa avenida cheia de mendigos e pedintes, alguns gritando, mexendo com as pessoas, andando pra lá e pra cá, correndo … e minha apreensão sobre a segurança, virou medo.

 

Parei no primeiro carrinho que eu vi e pedi uma hamburguesa (45P) e uma 7UP (35P). Parou um cara, de terno, com uma pasta na mão, falando sem parar, que tinha acabado de ser roubado, que bateram nele, que a polícia turística não fez nada, pedindo para o carinha do lanche dar 10P para ele ir embora que nem tinha como ir, que você me conhece, que você sabe que eu trabalho aqui no quarteirão de cima, que amanhã eu te trago de volta, que não sei o que, que não sei o que lá … e eu me mandei dalí rapidinho. Na primeira esquina um moleque já chegou me pedindo um gole do refri e eu dei todo pra ele. Apertei o passo e as 2:30h eu já estava no hostel pronto para capotar.

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Depois do café fomos dar o último rolezinho na orla, e subir no mirador da ANTEL que fica no próprio prédio da prefeitura (CORREÇÃO: esse é o Mirador de la Intendencia. O mirador da Antel fica no prédio da Antel na Rambla portuária: uruguai-em-fevereiro-de-2011-diario-de-bordo-t52957-15.html#p573048). Não é muito alto, tem um elevador panorâmico, mas é bacaninha e a entrada é gratuita.

 

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Mirador de la Intendencia

 

Eu queria comprar uma barraca Doite, na Doite Store, e queria ver também umas lentes na loja da Nikon, mas desisti. Tudo o mesmo preço ou mais caro que aqui, então acabei nem indo.

 

Me despedi da Ciça (meu vôo era as 15h e o dela as 17h) e desci a rua Yagarón até a esquina com Paysandu, que é onde tem uma parada de busão que vai para o aeroporto (29P).

 

>>> DICA: Nessa Yagarón, encontrei vários restaurantes com pratos de 90 até 160P, bem mais baratos do que nos lugares mais movimentados. Confira.

 

Em 40 minutos eu estava no aeroporto. Aproveitei para tirar umas fotos e as 13h entrei na fila para o checkin. Em 5 min estava com tudo pronto, mochila despachada e com 2 horas para fazer nada! Não precisa chegar tão cedo, o aeroporto é pequeno, não tem tantos vôos e não tem nada para fazer!

 

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Aeroporto de Carrasco

 

Comi um big mac, porque como eu nunca vou ao Mc Donald's, não tinha a mínima ideia do que pedir, então pedi a única coisa que sei o nome: Big Mac. Veio com batata frita, coca cola e custou 161P. Me sobrou 122P mas as casas de cambio não trocam valores menores que 200P, aí já pensei em comprar tudo em alfajor hehehe, que é uma delícia e custam entre 120 e 160P na maioria dos lugares, inclusive no aeroporto.

 

Fiquei coçando, zanzando pra lá e pra ca, vi os aviõezinhos no museu que fica no piso superior do aeroporto e quando deu o horário do embarque, eu dei uma de joão-sem-braço e tentei passar sem pagar a taxa de embarque. Mas não teve jeito, tive que desembolsar U$36 e acho muito muito caro pela infra-estrutura do aeroporto. Para uma comparação, o internacional de Guarulhos custa R$63 para vôos internacionais e dá uns 10 do aeroporto de Carrasco, com muito mais funcionários, vários ônibus, tratores, escadas, esteiras etc etc etc. Aproveitei e paguei 100P que foi convertido para U$5 e U$31 em dólares mesmo.

 

Comprei um alfajor (12P) e voltei com uma moeda de 5P, 2 de 2P e uma de 1P para a coleção. Aproveitei também, já no freeshop, um Casillero del Diablo 2009 (podia ser o famoso de 2005) por U$9,50.

 

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Montevideo (Vista do Avião)

 

Vôo tranquilo, mas como de praxe minhas mão suaram e o coração acelerado tanto no pouso como na decolagem. Deu 2:10h em ponto! Como cheguei no Brasil com 1 hora a menos por conta do horário de verão, minha conexão subiu de 2,5h para 3,5h. Ainda tive que esperar 40 minutos pela minha mochila, com o desembarque vaziozinho, só tinha a esteira do nosso vôo rodando.

 

As 19h a surpresa: o teco-teco da Pantanal deve ter dado problema no motor (usa aqueles motorzinho de escova de dente kkkkk) e o vôo foi cancelado. E eu quebrado, morrendo de sono, cansado, suado, com fome! Nos transferiram para Congonhas em quase 1 hora de percurso de van, com partida as 22h. Nem acreditava, 6 horas de conexão.

 

Chegamos em Congonhas e já fui pedir um voucher pra refeição. Fui prontamente atendido mas eu não sabia o valor, que descobri na hora que cheguei no local indicado lá: R$15,30. Puwtis, tudo isso? perguntei. O que

dá para comprar com isso? Um lanche, a moça respondeu. E era mesmo o valor do lanche. Aí escolhi um outro lá, natural (R$9,00), um refri 600ml (R$6,20) e pronto. Peguei um de atum que estava bem gostoso.

 

>>> DICA: Se o seu vôo atrasar ou mudar com intervalo de 2 horas, você tem direito ao voucher. Com 4 horas você já tem direito a hospedagem, então, se você não for atendido, procure o Juizado que fica no próprio aeroporto, ou os ficais da ANAC. Eles deveriam avisar que o passageiro tem direito ao voucher, porque só eu fui lá pedir, mas não avisam. Tenho certeza de que o resto do pessoal não sabia.

 

Saímos de Congonhas com começo de chuva, num Airbus 319 que fez em 45 min o trajeto até SJRio Preto. Meus pais foram me buscar no aeroporto e quando cheguei em casa o Vírhus fez muita festa heheheh.

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