Membros Li Rodrigues Postado Abril 28, 2014 Membros Postado Abril 28, 2014 Entre contas de água, luz e cartão de crédito, estão as viagens. Quem é casado sabe que na hora de viajar deve-se ser bem econômico. É tudo para dois, então tudo fica mais caro. Em novembro de 2012 resolvemos de última hora ir à Paraty. Aproveitamos o feriado da Consciência Negra (20/11) e planejamos passar os dias 18, 19 e 20 por lá (domingo, segunda e terça). Moramos em São Paulo, então em poucas horas estaríamos lá, mas uma aventura nos pegou de surpresa e fez a gente se atrasar: estrada Paraty-Cunha. O GPS fala muito baixo e perdemos a entrada. Ele nos indicou um novo caminho e, inocentes, seguimos por ele.Vimos uma placa que indicava o fim da estrada asfaltada. Ok. Tinha chovido na noite anterior, então a terra tava daquele jeito. Uns carros tipo 4x4 começaram a passar por nós no sentido oposto. Quase todos diziam: 'vocês vão continuar com esse carro? a estrada tá horrível'. Nossa Parati iria aguentar e decidimos continuar. Gente, a Parati aguentou, mas nossos corações, quase que não Tinham buracos, poças de lamas, pedras... Pra desviar de tudo isso tínhamos que passar beirando o precipício. Foi uma aventura sem igual. Enfim, chegamos vivos! Já havíamos feito reserva no Hostel Che Lagarto por R$100 a diária e passamos duas noites: R$200. O lugar é lindo. Ficamos num quarto duplo com banheiro privado e frigobar. Ótimo pra economizar na hora de fazer um lanchinho. O hostel é bem localizado, há uns 2 ou 3 minutos do centro. Tem uma boa cozinha, três computadores, refeitório interno e externo, uma pequena piscina e um bar bem legalzinho. O único problema pra gente foi não ter estacionamento. Tivemos sorte de achar uma vaga quase de frente, onde o carro ficou até a hora de ir embora. Dá pra fazer tudo a pé. Chegamos perto das 11h. Fomos á praia do Pontal comer alguma coisa nos quiosques. A praia é imprópria pra banho, mas vale ficar ali olhando a beleza do lugar e uma caminhada pela areia. Faz tempo, então não me lembro quanto gastamos pra comer, mas não foi baratinho. Disso eu lembro. Ficamos ali por algumas horas. Umas duas, talvez. Caminhamos pelo centro, nos sentamos perto da ponte e descansamos da longa viagem. Praia do Pontal Vista de cima da ponte Voltamos pro hostel, tomamos banho e voltamos pro Centro Histórico. É tudo tão lindo: as ruas de pedra, os casarões antigos... Andamos por quase tudo. Entramos em um museu, tomamos sorvete, conhecemos as lojinhas e procuramos uma agência para fechar o passeio de barco. NÃO FAÇAM ISSO! Compramos na Estrela da Manhã dois 'passaportes' para o barco de mesmo nome para a manhã seguinte. Pagamos R$40 cada. Não achamos caro, mas no cais o mesmo barco estava vendendo por R$30 - perdemos R$20. Só compre antecipado se for alta temporada. As praias afastadas do centro só podem ser alcançadas de barco, então se quiser conhecer deve-se fazer esse passeio. Jantamos (desculpem, mas não me lembro onde, o quê e nem quanto ) e voltamos para ver como era a noite no hostel. Como era domingo, não tava rolando nada, mas disseram que sexta e sábado tem bastante movimento. Na manhã do dia 19 acordamos cedo, tomamos o café do hostel (delicinha) e fomos para o cais bem antes do horário de saída para conhecer as proximidades. Admiramos as ruas do centro de novo, as duas igrejas belíssimas que têm ali... Uma cidade encantadora. No horário - 10h, fomos para o barco e um guia/cantor nos contava sobre as ilhas praias do caminho. Quando não tinha o que falar, cantava MPB. Foi bem divertido. E as paisagens? De emocionar. PS.: o cara canta bem e alegra o passeio, mas no final cobram 10 pilas - não é obrigado a pagar. Paisagens durante o passeio A primeira parada foi na Praia da Lula. Quem sabia nadar era só pular, quem não devia esperar o único bote levar a galera até a areia (quem ia na primeira leva dava sorte). As praias são bem fundas já há uns passos da areia. Ficamos menos de 1 hora lá e seguimos o nosso passeio. Praia da Lula A próxima parada foi a Lagoa Azul. A gente fica parado perto de uma ilha (onde não se pode desembarcar) com uma água bem verdinha (não azul, como sugere o nome). Não sabemos nadar muito bem, então aproveitamos para almoçar. Se puder, leve seu lanche. A comida no barco é carinha: R$30. Como eu tava com medo enjoar, comi junto com o Rodrigo. Parada na Lagoa Azul Seguimos para a Praia Vermelha, nossa próxima parada. Ela é mais bonita que a primeira e bem maior. A água tava quentinha, uma delícia. Praia Vermelha Depois fomos para a Ilha Comprida, nossa última parada antes de retornar para o cais. A água dali é bem clara e os peixes se aproximam dos barcos, porque sabem que vão dar comida pra eles. É fantástico. Ilha Comprida Na volta tivemos uma bela vista da igreja principal Antes de voltarmos para o hostel, subimos até o forte, de onde se tem uma linda visão panorâmica da região. Descansamos um pouco e voltamos ao centro para comer. Achamos uma pastelaria bem barata. Fica perto da ponte, no caminho para o forte. Fomos embora bem cedo na manhã seguinte, porque amanheceu chovendo. Demos sorte de aproveitar a segunda com o passeio do barco. Há passeios de 4x4 para conhecer as cachoeiras, mas não tínhamos nem grana nem tempo. No total gastamos (para duas pessoas): Hospedagem: R$200 Passeio de barco: R$80 R$10 do covert Gasolina: R$200 Pedágios: R$10,80 (cada trecho) Alimentação: R$150 (estimativa) Centro Histórico de Paraty Citar
Membros bernardolima Postado Setembro 18, 2017 Membros Postado Setembro 18, 2017 Show de bola, Li! Também passei por Trindade com pouca grana. Lá é lindo!!! Esse guia de praias fala um pouco de cada uma e tem fotos, vale a pena ver: http://instintoviajante.com/as-melhores-praias-de-trindade/ Abraços! Citar
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